Milho exportação recua na esteira dos prêmios

Com o recuo dos prêmios, os preços do milho para exportação recuaram também, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os preços FOB do milho brasileiro recuaram nesta terça-feira, diante do forte recuo das cotações de Chicago. Agosto ainda manteve US$ 293, mas setembro recuou para US$ 273, outubro manteve US$ 298, novembro recuou para US$ 280 e dezembro para US$ 282/tonelada”, comenta.

Com o forte recuo das cotações, os preços do milho argentino recuaram novamente. “As altas da cotação do milho em Chicago e dos prêmios na Argentina levaram os preços dos navios Handysize para cima: agosto recuou para US$ 258, setembro subiu para US$ 260 e outubro a US$ 258. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação, mas abril foi cotado a US$ 257/t. Para os navios Panamax, os preços subiram a US$ 268 agosto”, completa.

O mercado paraguaio está mais atraente que mercado brasileiro. “Começamos a semana com uma reação de preços muito boa no mercado interno. Os preços mostraram um movimento positivo, mas os números mostrados na FAS foram muito mais atraentes, com indicações que chegaram a até 225,00 USD/T em alguns momentos. Isso também se refletiu na indústria local, que acompanhou esse movimento e também melhorou seus indicadores. De qualquer forma, foram relatados negócios muito específicos, basicamente para a indústria local. Os vendedores estão apreensivos com a qualidade e optam por não assumir compromissos na FAS, onde a qualidade é mais exigente”, indica.

“O mercado brasileiro também apresentou ligeiras melhorias, mas com as melhorias expressivas do mercado local no Paraguai, a diferença de o preço que existia antes já é muito pequena e os vendedores preferem negociar localmente, com melhor logística”, conclui.