Milho internacional: atividade na Argentina e no Brasil

A T&F Consultoria Agroeconômica identificou uma forte atividade no mercado de milho da Argentina e uma boa atividade no Brasil, quando o assunto é o mercado internacional. “A Argentina foi como nos velhos tempos– o fim de semana prolongado de um feriado nacional trazendo uma enxurrada de registros de licenças de exportação com pouco mais de 731.000 mt reservados. É a segunda vez no espaço de uma semana que os registros passaram de 700kt com o A, o B, o outro C e o D todos na mistura”, comenta a consultoria. 

“A ADM reservou 100kt para o final de setembro/início de outubro, Bunge teve 200kt dividido igualmente entre setembro e dezembro, Cofco outros 100kt para maio de 2021 e LDC reservou quatro parcelas de 50kt, duas para meados de setembro a meados de outubro e duas para março de 2021. Os dados de line up têm 2,3 milhões de mt definidos para embarcar entre agora e início de setembro, com o Vietnã ainda sendo o maior destino único com 31% desse volume”, completa. 

A América do Sul em geral parecia um pouco mais ativa, com mercados de destino como o Vietnã também mostrando muito mais atividade para compras à vista. “A China voltou a entrar esta semana, com notas de vendas privadas durante a noite destacando 195kt de milho 2020/21 vendido para a China e 130kt vendidos para destinos desconhecidos (provavelmente China). Analistas estão procurando que a produção de etanol dos EUA seja infinitamente maior nos dados semanais do EIA”, comenta. 

“O Secretário da Agricultura do estado de Iowa, Mike Naig, estima que 57m bu (1,45 MT) de capacidade de armazenamento foi danificada ou perdida. Finalmente, o MFIG de Taiwan comprou milho brasileiro da Posco da noite para o dia como prêmio de 185 centavos para o contrato de março de 2021”, conclui.