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Milho paraguaio recua cerca de US$ 8/tonelada para o Brasil

Em relação ao milho argentino os preços recuaram para R$ 97,84/saca nos portos


Foto: Marcel Oliveira

Com 99% do milho paraguaio de 2021 já comercializado, restam cerca de 30 mil toneladas não vendidas a dois meses do início da safra de milho de 2022, de acordo com a TF Agroeconômica. “O avanço sobre o acumulado anterior é de 2 pontos percentuais (pp) acima de 97% ao final de fevereiro”, comenta.

“Com preços recordes em março, chegaram a US$ 290 para o agricultor e, apesar de terem caído US$ 30 por tonelada na última semana, não deve sobrar 1% para vender da safra de 2021. As vendas da safrinha 2022 é o que importa a partir de agora. As vendas aumentaram 2 p.p. em março, acumulando 20%. Com tanto milho plantado em 2022, área recorde, é necessário vender antecipadamente sim ou sim”, completa.

Em relação ao milho argentino os preços recuaram para R$ 97,84/saca nos portos. “Com a queda das cotações das cotações em Chicago (-2,07%), houve nova queda nos prêmios (-2 cents/bushel). Com isto, os preços do milho argentino recuaram para R$ 97,84/saca nos portos brasileiros contra R$ 101,50/saca, do dia anterior”, indica.

“Para safra nova, abril o preço recuou US$ 7/t para US$ 299, que corresponderia a aproximadamente US$ 350 CIF portos brasileiros do Sul; a cotação de Maio também recuou US$ 7/t para US$ 299/t; Junho recuou US$ 3/t para US$ 297 e Julho recuou US$ 5/t para US$ 297/t. Já os embarques Panamax foram cotados a R$ 314 para abril, recuaram US$ 4/t para maio para US$ 314; para junho recuaram US$ 7/t para US$ 303 e julho recuou US$ 3/t para US$ 299/t”, conclui a consultoria agroeconômica, neste início de semana de baixas no mercado internacional.

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