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Milho pode ter redução de 9% no Rio Grande do Sul


A pesar de ainda estar concluindo o levantamento dos reflexos da estiagem no campo, a Fecoagro já arrisca projetar uma quebra entre 7% e 9% na produção de milho, estimada inicialmente em 4,99 milhões de toneladas para a safra 2004/2005 no Rio Grande do Sul. O relatório fica pronto hoje, faltando serem coletadas e tabuladas informações das cooperativas regionais de Fronteira-Oeste e Missões. Segundo o consultor técnico da Fecoagro Ricardo Núncio, se o clima permanecer seco nos próximos 15 dias, haverá prejuízos para o milho cultivado em setembro e também para a soja. Segundo Núncio, na área de atuação da Cotrijuí, a quebra na cultura chega a 50%.

Também com o objetivo de diagnosticar o quadro de danos no setor, a Fetag convocou as 22 regionais para reunião na próxima segunda-feira na Capital. Segundo o diretor financeiro, Amauri Miotto, as perdas são gerais. Laudos da Emater de Caçapava do Sul indicam um prejuízo que já chega a R$ 22,18 milhões, sendo que estão perdidos 70% da plantação de milho e feijão e 80% da produção de melancia. As pastagens e os campos nativos estão rapados, gerando danos para a agropecuária, pois rios, arroios e sangas estão praticamente sem água. O município solicitou à Defesa Civil do Estado que seja decretado estado de emergência.

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