Milho recua até 1,79% na B3

Em dia de realização de lucros, os preços do milho na B3 recuam até 1,79% nos principais vencimentos, segundo a TF Agroeconômica. “Nesta terça-feira, os futuros da B3 foram pressionados por uma menor comercialização no mercado físico, em que praças em todo o país recuaram devido a um avanço significativo na colheita”, comenta.

“Temos dito aqui e o sentimento de nossos correspondentes é o mesmo: os meses de março e abril foram meses em que compradores buscaram se antecipar, devido às mais variadas questões de pressão sobre a possível falta de oferta, como o conflito na Ucrânia e as menores safras de verão em todo o país. No fechamento de mercado, os principais vencimentos apresentaram as seguintes cotações: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 99,49 com desvalorização de 1,79%, o julho/22 valeu R$ 96,52 com baixa de 1,43%, o setembro/22 foi negociado por R$ 95,50 com queda de 1,50% e o novembro/22 teve valor de R$ 97,95 com perda de 1,46%”, completa.

Em Chicago, o milho fechou em leve queda para março, mas alta para julho, por realização de lucros. “A cotação do milho para março22 fechou em queda de 0,60% ou 4,50 cents/bushel a $ 751,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta, de 0,03% ou $ 0,25 cents/bushel a $ 728,50”, indica.

“A realização de lucros gerou perdas na primeira posição. Enquanto isso, as posições futuras permaneceram firmes em um contexto, onde uma grande queda na área a ser plantada na Ucrânia e menor oferta no mercado de exportação são descontadas. O plantio do estado do Texas atingiu 42% do milho plantado em 20/03. Isso é 5 ppts à frente do ano passado e 7% pontos a mais que a média de 5 anos. O Milo foi 30% plantado, o que é 1ppt à frente da média de 5 anos”, conclui.