Milho recua pelo quarto dia consecutivo na B3
Em Chicago a cotação de dezembro fechou em nova queda de 0,75% ou $ 4,75/bushel, a $ 630,25
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O milho recuou pelo quarto dia consecutivo na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com lentidão nos novos negócios de exportação, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo continuaram em queda, nesta segunda-feira, diante dos fatos negativos do dia: problemas de logística no Brasil, nova queda em Chicago e meio expediente pelo jogo da seleção brasileira. A falta de impulso nas exportações brasileiras continua fazendo estragos, deixando um grande volume no mercado interno, pressionando os preços”, comenta.
“Assim, as cotações futuras fecharam em nova queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 87,25 queda de R$ 0,18 no dia e de R$ 2,85 na semana (últimos 5 pregões); março/23/22 fechou a R$ 90,35, queda de R$ 0,20 no dia e de R$ 3,0 na semana e maio/23 fechou a R$ 90,00, queda de R$ 0,20 no dia e de R$ 2,40 na semana”, completa.
Em Chicago a cotação de dezembro fechou em nova queda de 0,75% ou $ 4,75/bushel, a $ 630,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,81% ou $ 5,25/ bushel a $ 641,0. “Mercado de milho fecha em baixa, pressionado pelo avanço do dólar, quedas no trigo e no petróleo, além de acúmulo de grãos nos armazéns portuários da Ucrânia”, indica.
“Os dados semanais do USDA mostraram 524.313 toneladas de milho exportado na semana encerrada em 01/12, acima das 311k MT na semana anterior, mas foi de 263k MT na mesma semana do ano passado. Do total, 68k MT foram embarcados da Costa do Pacífico (PNW), enquanto os sistemas do Golfo e do Interior viram cerca de metade do volume da semana cada”, conclui.
