Milho reverte a tendência e fecha em alta na B3

O milho acabou revertendo a tendência e fechando em alta no dia e na semana, já que a exportação pode elevar preços, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços fecharam em alta, nesta terça-feira, tanto no dia, como na semana. Mesmo com a maioria dos compradores do físico estão abastecidos e esperando apenas a colheita da Safrinha, que parece promissora até o momento, as cotações do milho parecem ter chegado a um nível de compra para os investidores do mercado futuro da B3”, comenta.

“Além disso, nova alta do dólar (+1,11%) poderá realimentar a demanda de exportação, com as Tradings voltando ao do mercado spot. Em evento noSimpósio Brasil-Sul de Avicultura o coordenador do Insper Agro Global, Marcos Jank disse que a situação global do milho preocupa por causa da guerra e o Brasil pode ser pressionado a exportar mais. Isto elevaria novamente os preços a médio prazo”, completa a consultoria.

Na Bolsa de Chicago o milho voltou a fechar em alta puxado pelas altas da soja e trigo e boas vendas de exportação. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 1,33% ou 10,0 cents/bushel a $ 760,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 1,29% ou $ 9,50 cents/bushel a $ 748,75”, indica.

“Mercado de milho foi Infectado pelas altas da soja e do trigo. De seus próprios fundamentos, vendas significativas para a China ontem adicionaram um sentimento de alta. Ele se concentra no progresso do plantio nos EUA e no clima futuro. Dados comerciais do censo divulgados nesta terça-feira mostraram exportações recordes de milho durante fevereiro em 6,62 MT (260,5 mbu)”, conclui.