Milho sobe na B3: entenda

A previsão do tempo para o Brasil não prevê grandes acumulados de chuva e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) volta a subir para o milho, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em campo positivo, pela quarta vez nesta semana”, comenta.

“Na esteira das notícias, segue o olhar atento de analistas em relação ao clima, onde não se projetam grandes volumes de chuva para todo o Brasil. O cenário preocupa especialmente no centro-oeste, de onde sai a maior parte da produção. Nos modelos climáticos, a indicação é que os próximos dias permanecerão secos, onde somente se vêem precipitações a partir do dia 20, em cerca de 20 a 30mm em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 73,12, alta de R$ 0,89 no dia, alta de R$ 1,67 na semana; março/24 fechou a R$ 76,66, alta de R$ 0,62 no dia, alta de R$ 1,17 na semana;o vencimento maio/24 fechou a R$ 75,52, alta de R$ 0,51 no dia e alta de R$ 0,98 na semana”, indica.

Em Chicago o milho fechou o dia em alta com SAF, mas a semana ainda teve saldo negativo. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,79 % ou $ 3,79 cents/bushel a $ 483,00. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,66 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 495,25”, informa.

“No entanto, a última alta da semana não compensou as baixas. A desvalorização do Peso Argentino, assim como a ampla oferta do milho no mercado internacional pesaram sobre a cotação durante a semana. Com isso o milho fechou a semana em baixa de -0,51% ou $-2,50 cents/bushel para marco24”, conclui.