Milho sobe na B3: Entenda
Plantações foram afetadas no Rio Grande do Sul
O mercado está temendo as perdas causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul e o milho fecha a segunda-feira com ganhos na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com a TF Agroeconômica. “As fortes chuvas e inundações que assolaram o estado gaúcho nos últimos dias causaram danos consideráveis às áreas de cultivo de milho”, comenta.
“Especialmente nas regiões a noroeste, as plantações foram afetadas, levando a uma possível redução na oferta do cereal. A moeda norte-americana também contribuiu às altas, fechando o dia cotada a R$ 5,074, em uma variação de +0,07% em relação à sexta-feira”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 57,15 apresentando baixa de R$ 0,20 no dia, alta de R$ 0,27 na semana; julho/24 fechou a R$ 59,27, alta de R$ 1,05 no dia, alta de R$ 1,87 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 61,49 alta de R$ 1,48 no dia e alta de R$ 2,09 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta com clima no Brasil e EUA. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 2,24 % ou $ 10,00 cents/bushel a $ 457,00. A cotação para julho24, fechou em alta de 1,90 % ou $ 8,75 cents/bushel a $ 469,00”, informa.
“A valorização do cereal foi influenciada pela forte alta dos seus pares, trigo e soja e a valorização do petróleo. Como fatores próprios, preocupações com o desenvolvimento da segunda safra no Centro-Oeste do Brasil, diante do tempo quente e seco na região, a redução da safra na Argentina devido perda de rendimento, por causa do aumento da incidência da cigarrinha-do-milho e do estresse térmico e hídrico sofrido durante um período crítico do desenvolvimento, deram sustentação a alta”, conclui.