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Milho sofre leve queda nas cotações de Chicago

Exportações de milho atingem maior nível em cinco anos na Argentina


Foto: Agrolink

As cotaçõs do milho, em Chicago, registraram uma tímida redução nesta semana, conforme dados da análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA). O bushel do cereal fechou a quinta-feirta (14) em US$ 4,22, contra US$ 4,26 na semana anterior. Contrariamente à soja, o relatório do USDA para o milho pouco mexeu com o mercado.

Este relatório indicou a manutenção da produção e dos estoques finais dos EUA nos mesmos níveis apontados em fevereiro. Todavia, reduziu em pouco mais de dois milhões de toneladas os estoques mundiais do cereal, com os mesmos ficando, agora, em 119,6 milhões de toneladas, apesar da manutenção da produção global em 1,23 bilhão de toneladas. A produção brasileira ficaria em 124 milhões de toneladas (bem acima do esperado pelos analistas brasileiros) e a da Argentina em 56 milhões. Com isso, o preço médio aos produtores estadunidenses ficaria em US$ 4,75/bushel no atual ano comercial.

Enquanto isso, os embarques de milho pelos EUA atingiram a 1,12 milhão de toneladas na semana encerrada em 07/03, ficando perto do limite superior esperado pelo mercado. No total do ano comercial, os EUA já embarcaram 21,8 milhões de toneladas, ou seja, 33% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.

E na Argentina, as exportações do cereal atingiram os seus mais altos níveis em cinco anos neste início de 2024, atingindo a 1,9 milhão de toneladas. A Bolsa de Rosário prevê uma produção final, na atual safra, ainda maior do que o USDA, com a mesma podendo alcançar 57 milhões de toneladas. Lembrando que a Argentina é o terceiro maior exportado mundial de milho. Por outro lado, em 1o de março o país vizinho tinha em estoque 9,6 milhões de toneladas de milho, ou seja, 10% acima da média dos últimos cinco anos.

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