CI

Milho volta a passar de R$ 80,00 na B3

Após o fim de semana prolongado, o milho retomou de onde parou


Foto: Leonardo Gottems

A retomada do mercado futuro de milho na B3, nesta segunda-feira, culminou com alta geral para todos os meses, impulsionados pelo dólar mais elevado durante a sessão, mesmo tendo caído depois. De acordo com a TF Agroeconômica, a cotação de janeiro fechou em alta de R$ 2,11 a R$ 81,98/saca; a cotação de março fechou em alta de R$1,92 a R$ 81,78 e a de maio em alta de R$ 1,44 a R$ 76,80. Veja acima os demais fechamentos. 

“A alta continuada do dólar pode significar enxugamento da disponibilidade interna para a exportação e alta dos preços da carne, que permitem pagar mais pelo milho. Desta forma, seguindo Chicago e o dólar, nas suas quedas e altas, o milho brasileiro se movimenta bem acima dos custos de produção, estimados para a safra de verão em R$ 37,48/saca”, comenta. 

Em Chicago, os futuros fecharam em alta impulsionados pela demanda externa nos EUA. “O notável dinamismo da demanda externa nos EUA gerou um aumento adicional nos preços. O USDA reportou vendas de 150.000 tons para destinos desconhecidos e inspeção semanal de embarque indicou um volume maior do que o esperado”, indica. 

“Após o fim de semana prolongado, o milho retomou de onde parou, com ganhos de 1 1/4 a 2 1/2 centavos. Os mercados vão negociar uma sessão completa no dia 31, mas serão fechados na sexta-feira. Os futuros de milho chineses na Bolsa de Grãos de Dalian fecharam a 2.592 yuan/MT (~ $10,07/bu) em 25/12. O presidente Trump assinou o principal projeto de lei de financiamento do governo no domingo, incluindo o pacote de estímulo coronavírus estimado em US$ 900 bilhões”, conclui. 

     

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.