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Milho voltou a fechar em alta na B3 

Com isto, a cotação de março subiu R$ 1,15 no dia para R$ 85,51


Foto: Leonardo Gottems

O mercado de milho na B3 de São Paulo, depois de sofrer correção técnica no dia anterior, voltou a fechar em alta, nesta segunda-feira, puxado pela forte alta de Chicago e as notícias sobre a possibilidade de redução de estoques norte-americanos, que poderiam impulsionar exportações brasileiras. Quem informou isso foi a TF Agroeconômica. 

“Com isto, a cotação de março subiu R$ 1,15 no dia para R$ 85,51; a de maio subiu R$ 0,44 no dia para R$ 84,51 e a de julho avançou R$ 0,03 no dia para R$ 78,10. A estrutura básica dos fundamentos não mudou: o milho apresenta lucros médios de 78,72% em relação ao seu custo de produção. Mas, assim mesmo, como vimos afirmando há mais de um mês os fundamentos continuam altistas a médio e longo prazos no Brasil, com as cotações já superando a alta anterior de novembro, diante da falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e forte demanda nos mercados internos e externos”, comentou. 

Além disso, o Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses até chegar a Safrinha brasileira. “Por último, ainda temos uma demanda forte (as exportações de frango cresceram 40% e as de carne suína 36,7%, além das do próprio milho, que continuam elevadas) o que leva a crer que os preços permanecerão firmes. Todos os produtos concorrentes do milho (farelo de soja, farelo de milho e o próprio trigo) continuam com preços muito elevados e também com viés de alta para o primeiro semestre de 2021”, completou. 

“O único movimento contrário é o próprio nível do preço, que começa a fincar insustentável para os consumidores finais, principalmente de ovos e leite, que não podem repassar os ganhos cambiais das carnes”, concluiu. 

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