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Minuano amplia paralisação nas indústrias avícolas


Depois da Perdigão, ontem foi a vez da Minuano, também em Lajeado, parar. A empresa, que presta serviços à Sadia e tem 2,1 mil funcionários, paralisou o segundo turno. O presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação, Cairo Reinhardt, informou que hoje deve ser deflagrada greve em planta de Caxias do Sul.

Um incidente marcou o ato de ontem. Enquanto o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentos de Lajeado queria fazer assembleia em frente ao abatedouro, a Minuano queria que os ônibus com funcionários fosse para o pátio. Os manifestantes não abriram mão de ficar do lado de fora. As reivindicações na Minuano são as mesmas da Perdigão: reajuste de 7,8% e piso inicial. Os sindicalistas não receberam contra-proposta além da já rejeitada, de reajuste de 4,9% em maio e 1% em setembro. A greve não tem prazo para acabar. A adesão na Minuano é de 80% e, na Perdigão, de 90%. Ontem, a Perdigão encaminhou documento em que oferta reajuste de 5,83% e divulgou comunicado, alegando que a negociação vem sendo postergada por dirigentes sindicais.

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