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Molas especiais garantem maior durabilidade para caminhões canavieiros

Tuzzi desenvolve projetos específicos para suspensão de veículos pesados que atuam no setor


Com a atual ascendência na produção das usinas de açúcar e álcool, o escoamento de matéria-prima se torna cada vez maior e a exigência por um transporte mais confiável cresce na mesma proporção. Nesse sentido, a Tuzzi, empresa de São Joaquim da Barra, SP, com know-how na fabricação de feixes de molas para o setor automobilístico, enxergou a oportunidade de desenvolver também produtos para atender a um mercado específico, o sucroalcooleiro.

Muitas empresas desse setor já começam a perceber a viabilidade de incluir na gestão de custos com suas frotas, não só a troca periódica dos feixes de molas, mas a adequação de um projeto de molas customizado para seus caminhões. “Isso é perceptível quando analisamos a crescente procura por esses projetos”, conta Milton Bartolo de Oliveira, engenheiro da metalúrgica Tuzzi.

As montadoras de reboques canavieiros, empresas que fazem o transporte da cana e até mesmo as usinas que possuem frota própria estão na lista daqueles que buscam esse tipo de serviço. “Temos atendido muitas empresas do ramo canavieiro. Possuímos ainda parceria com os principais fornecedores de implementos para o setor que solicitam molas especiais para seus reboques”, diz o engenheiro.

Mário Sérgio Baggio, agricultor e produtor de cana, fez a substituição dos feixes de molas de dez “julietas” da sua frota em março deste ano. “Já conhecia a marca Tuzzi e fui até à sede da empresa para solicitar um projeto específico de molas. Estou muito satisfeito. Meus caminhões não ficam mais parados, a manutenção é bem mais rápida e, além disso, a eficiência do meu trabalho aumentou consideravelmente”, garantiu.

De acordo com Oliveira, o diferencial está em oferecer uma solução que elimine os problemas de desgaste excessivo e quebra de molas durante o transporte, garantindo maior durabilidade e segurança no trajeto plantação-usina-plantação.

O transporte canavieiro, culturalmente típico de excesso de peso, é realizado dentro das fazendas ou campo e muitas vezes não passa por fiscalização rigorosa, o que contribui para a redução da vida útil do conjunto do caminhão. “As molas para os veículos pesados que atuam no setor são dimensionadas para trabalhar de acordo com as condições de terreno e carga máxima estipuladas pelos fabricantes dos reboques. Se houver respeito ao limite de carga, as molas podem durar até duas safras”, explica Oliveira.

Segundo Alexandre Tuzzi, engenheiro e diretor industrial da metalúrgica, a qualidade e diferenciais dos feixes fabricados pela Tuzzi começam na procedência do aço. A matéria-prima para a fabricação das molas especiais é fornecida pelas maiores siderúrgicas do país, garantindo a composição química, microestrutura e condições dimensionais exigidas.

No formato trapezoidal (com cerca de doze a catorze lâminas), as molas Tuzzi são projetadas para atender às severidades das operações com a cana-de-açúcar, por isso passam pelo processo “shot peening”, tecnologia que melhora as propriedades mecânicas e aumenta a durabilidade e resistência do produto. “Existem ainda outros procedimentos que contribuem para qualidade do feixe de mola, como é o caso dos processos do tratamento térmico (têmpera e revenimento) e acabamento de superfície (graxa grafitada e oleamento)”, conclui. As informações são da assessoria de imprensa da Tuzzi.

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