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Monsanto diz que fez acordo sobre royalty

No Estado, o acordo entre a Monsanto e as entidades que representam os produtores deve ser assinada nesta semana


A multinacional americana Monsanto confirmou ontem, em comunicado, que chegou a um acordo com "entidades representativas do setor agrícola" para cobrar os royalties referentes ao uso de sua tecnologia Roundup Ready em lavouras brasileiras de soja transgênica. Segundo a empresa, nesta safra 2004/05 será cobrado 1% do valor recebido pelos produtores na venda do grão; em 2005/06, o percentual negociado é de 2%. A produção de soja geneticamente modificada do país, regularizada depois da sanção da Lei de Biossegurança pelo presidente Lula, está concentrada no Rio Grande do Sul.


No Estado, o acordo entre a Monsanto e as entidades que representam os produtores deve ser assinada nesta semana. O entendimento inclui as federações da agricultura (Farsul) e das cooperativas agropecuárias gaúchas (Fecoagro). Já a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), que reúne pequenos agricultores, informou que não assinará nada porque é contra a cobrança de royalties sobre a comercialização. Segundo Darci Hartmann, conselheiro da Fecoagro, mesmo as entidades que concordaram com o pacto ainda estão negociando alguns pontos com a Monsanto, entre eles o prazo para a oferta de outras variedades de soja transgênica no país. "Estamos caminhando para um acerto". Ele crê que o acordo poderá ser assinado na quarta-feira.

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