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Monsanto fala sobre deriva de herbicida nos EUA

Segundo a empresa, a situação pode ter sido causada por vários fatores como a velocidade do vento na pulverização


O líder do portfólio norte-americano da Monsanto, Ryan Rubischko, falou sobre a questão da deriva do herbicida dicamba que está afetado principalmente a região Centro-Sul dos Estados Unidos. As declarações foram prestadas em uma entrevista do responsável para o portal Delta Farm Press. 

Rubischko garantiu que a empresa não está medindo esforços para identificar os casos de deriva de dicamba para procurar resolvê-los da melhor forma possível. Segundo ele, a conversa e a troca de informações entre o produtor e a Monsanto é fundamental e que isso já está ocorrendo. 

“Em primeiro lugar, estamos sempre conversando com os clientes todos os dias e ficamos muito satisfeitos com o feedback que estamos recebendo do ponto de vista do controle de ervas daninhas. Estamos ouvindo muitos resultados excelentes e, em geral, eles estão satisfeitos em poder fazer isso com um aplicativo on-target. Na verdade, sair e caminhar pelos campos e entender as diferentes circunstâncias é uma componente chave”, comentou. 

De acordo com Rubischko, vários fatores podem causar o problema, desde a má compreensão dos riscos por parte de quem está aplicando o defensivo até a velocidade do vento no momento da pulverização. “Em alguns casos, essa sintomatologia tem sido relacionada ao dicamba. Mas também descobrimos que a velocidade do vento é maior do que a descrita no rótulo, uma mudança no vento. Ou, por causa de uma mudança de vento, uma colheita suscetível a favor do vento causou sintomatologia”, explica. 

O fenômeno da deriva acontece devido à volatilidade do dicamba, que acabou se espalhando para as lavouras vizinhas e causando alguns prejuízos. O próximo passo da Monsanto, segundo Rubischko, é conversar com os órgãos reguladores estaduais e federais, além da concorrência, para que todos estejam cientes do que vem ocorrendo. “Nosso foco principal da temporada de 2018 é fornecer alguma comunicação proativa”, encerra. 

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