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MP realiza operação contra fraude na comercialização de arroz

Três pessoas foram presas durante a operação. O quarto suspeito está foragido.


Nesta quinta-feira o Ministério Púbico do Rio Grande do Sul realizou a operação contra fraude na comercialização de arroz com insetos, larvas e fezes de rato, para o Sudeste – principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro. Três pessoas foram presas durante a operação. O quarto suspeito está foragido. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em empresas e residências nas cidades gaúchas de Cerro Branco, Novo Cabrais, Cachoeira do Sul, Candelária e Ibiraiaras, além de Sombrio, em Santa Catarina. Foram apreendidos ainda três caminhões.

De acordo com o MP, a investigação apurou que 11 pessoas são suspeitas de participarem do esquema de compra do arroz, diretamente de produtores gaúchos, sem a identificação de procedência para beneficiamento e empacotamento, com mistura de diferentes tipos de grãos em desacordo com a legislação vigente. O MP detectou durante a investigação a venda das marcas Dio Santo, Meio-Dia, Danata, 5 Estrelas, Riatto, Imperador Rio, Grão D’Ouro, Grão Ouro, Risoleti, Super Mar e Super Compras, todas comercializadas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Nesta tarde (10.10), a Associação Brasileira da Indústria de Arroz (Abiarroz) esclarece ao mercado consumidor que as suas indústrias associadas não têm qualquer relação com a fraude no arroz descoberta por meio de operação deflagrada nesta quinta-feira (10) pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul.

A Abiarroz afirma ainda que essa prática criminosa não corresponde às atividades das suas associadas, que prezam pela qualidade e sanidade no processo produtivo.
As associadas da Abiarroz buscam permanentemente a qualidade do produto, observando rígidos padrões industriais.

A preocupação com cumprimento de normas de produção de qualidade e sanidade do arroz tem um custo para o setor orizicola, que acaba sofrendo prejuízos por causa de ações criminosas como esta descoberta no RS.

A Abiarroz manifesta também seu total apoio à operação do Ministério Público do RS e espera que os envolvidos sejam responsabilizados criminalmente pela fraude do arroz.
 

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