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Município de Iporá (GO) também dá exemplo de boa colheita de soja

Equipamentos modernos são usados na colheita da soja que está acontecendo no momento


Gilberto Scudeller produz soja em 670 hectares de terras da região do Santo Antônio e do Buriti. Com isso Iporá não fica em branco na produção deste valioso grão que está sendo vendido, no momento, a 48 reais a saca. Esse é o segundo maior preço da soja na história.


Gilberto Scudeller é um exemplo de produtor no município de Iporá. Tem 11 anos que planta soja. A área cultivada vem crescendo. Mas poderia ser maior a área com cultivo de soja se as pessoas aceitassem arrendar terras. Mesmo sendo a soja uma atividade onde se consegue maior lucro do que na pecuária, os donos de terras do município de Iporá ainda resistem em cultivar o cereal ou arrendar áreas para os que são do ramo. Gilberto Scudeller aceitaria plantar soja em maiores extensões se houvesse as áreas arrendáveis. O mito de que a topografia do município não ajuda não serve de desculpa. Gilberto Scudeller afirma que a metade das terras do município de Iporá são planas e com solo e clima apropriados para soja.

Com técnicas modernas, equipamentos de primeira linha, Gilberto Scudeller consegue uma produtividade de 60 sacas por hectare. Sua colheita neste ano, e que deve terminar nesta semana santa, deverá chegar a 40 mil sacas. Scudeller é um paulista casado com uma iporaense e há muitos anos mora neste município. Em suas terras na região do Santo Antônio e Buriti e em outras que ele arrenda para o plantio de soja, a pecuária também tira proveito da cultura. Quando a soja é retirada do local o gado entra na área para se alimentar do braquiarinha que cresce no local.


A contribuição do produtor para o município é significativa na área de economia. Ele gera divisas para Iporá. Os benefícios da soja são compartilhados em forma de empregos gerados (operadores de máquinas e motoristas) e lucros para postos de combustíveis, borracharias, etc... “Mas Iporá poderia se beneficiar muito mais do plantio de soja, pois temos muitas áreas possíveis para o plantio”, afirma Scudeller. Ele ressalta que o poder público municipal deu respaldo, construindo recentemente uma ponte grande na região do Santo Antônio e que substituiu uma outra antes existente e onde não era possível passar com as máquinas grandes usadas na cultura.

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