Na Agrotins, instituições discutem ações voltadas para agricultura orgânica
Palestra tratou da importância e crescente demanda da produção orgânica
Palestra tratou da importância e crescente demanda da produção orgânica
As instituições e órgãos das esferas federal, estadual e municipal do setor rural discutiram a viabilidade da implantação do programa de transferência de tecnologia de produção de hortaliças no Tocantins, incluindo as ações voltadas à agricultura orgânica e/ou agroecológica. O encontro aconteceu na tarde desta terça-feira, 7, dentro da programação da 13ª Agrotins – Feira de Tecnologia Agropecuária, no auditório do estande institucional do Mapa – Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento, no Centro Agrotecnológico de Palmas.
A engenheira agrônoma do Ruraltins – Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins, regional de Araguaína, Grassunilda Rosado, trabalha com agricultores familiares da região no cultivo de hortaliças, através do programa Quintal Verde. Para ela, o mercado é cada dia mais exigente por produtos agroecológicos, e a tendência no Estado é que seja feita a migração do cultivo convencional para o orgânico. “Por isso a necessidade de iniciar as discussões, debater um programa que possa capacitar os técnicos para transferir estas tecnologias para os nossos agricultores”, completou.
Quem também já desenvolve um programa de cultivo orgânico, no RRC – Reassentamento Rural Coletivo Mirintiba, no município de Araguaína, é o engenheiro agrônomo do Ruraltins, Wandro Cruz Gomes da Silva. “Temos incentivado a distribuição e plantio das sementes crioulas, já foi implantado uma unidade demonstrativa de frutas, com a integração de banana, mandioca, abacaxi e maracujá. O processo é difícil, o agricultor já tem a cultura do cultivo convencional, mas as vantagens do cultivo orgânico são muitas, e tem incentivado essa migração”, disse.
Embrapa
O engenheiro agrônomo da Embrapa Hortaliças de Brasília – DF Marcelo Mikio Hamashiro explicou que o programa busca a produção racional de hortaliças com o uso de produtos alternativos e sintéticos de maneira a respeitar todo o meio ambiente. “Se implantado, terá início com a criação da gestão técnica e financeira do projeto, seguida da capacitação dos multiplicadores, montagem da horta pedagógica e a sistematização. O resultado será a melhoria da qualidade de vida e aumento da renda com preço agregado dos produtos”, ressaltou Hamashiro, acrescentando que é relevante a participação dos institutos, escolas e faculdades agrotecnológicas.
Para o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Aquicultura e Pesca do Tocantins, Alexandre Freitas o objetivo é desenvolver um programa que fomente e incentive a criação do cinturão verde no entorno de Palmas e atender a demanda. “Pesquisa realizada pela Comissão de Produção Orgânica do Tocantins mostrou que 91% dos consumidores entrevistados, frequentariam uma feira estritamente orgânica. Então temos mercado e incentivos governamentais, a pergunta é se há a necessidade de desenvolver este programa no Tocantins pelas instituições do setor rural. A Embrapa estará preparada para uma resposta positiva”, garantiu.
Agrotins
A Feira prossegue até sábado, dia 11, das 9 às 18 horas, no Centro Agrotecnológico de Palmas. O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Seagro e suas instituições vinculadas (Ruraltins, Adapec e Itertins), em parceria com instituições públicas, iniciativa privada e entidades de classe ligadas ao setor agropecuário. Para esta edição, são esperadas 75 mil pessoas, 450 expositores e a movimentação financeira de negócios (propostas, vendas diretas e negociações futuras) de R$ 350 milhões, durante os cinco dias da feira.
As instituições e órgãos das esferas federal, estadual e municipal do setor rural discutiram a viabilidade da implantação do programa de transferência de tecnologia de produção de hortaliças no Tocantins, incluindo as ações voltadas à agricultura orgânica e/ou agroecológica. O encontro aconteceu na tarde desta terça-feira, 7, dentro da programação da 13ª Agrotins – Feira de Tecnologia Agropecuária, no auditório do estande institucional do Mapa – Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento, no Centro Agrotecnológico de Palmas.
A engenheira agrônoma do Ruraltins – Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins, regional de Araguaína, Grassunilda Rosado, trabalha com agricultores familiares da região no cultivo de hortaliças, através do programa Quintal Verde. Para ela, o mercado é cada dia mais exigente por produtos agroecológicos, e a tendência no Estado é que seja feita a migração do cultivo convencional para o orgânico. “Por isso a necessidade de iniciar as discussões, debater um programa que possa capacitar os técnicos para transferir estas tecnologias para os nossos agricultores”, completou.
Quem também já desenvolve um programa de cultivo orgânico, no RRC – Reassentamento Rural Coletivo Mirintiba, no município de Araguaína, é o engenheiro agrônomo do Ruraltins, Wandro Cruz Gomes da Silva. “Temos incentivado a distribuição e plantio das sementes crioulas, já foi implantado uma unidade demonstrativa de frutas, com a integração de banana, mandioca, abacaxi e maracujá. O processo é difícil, o agricultor já tem a cultura do cultivo convencional, mas as vantagens do cultivo orgânico são muitas, e tem incentivado essa migração”, disse.
Embrapa
O engenheiro agrônomo da Embrapa Hortaliças de Brasília – DF Marcelo Mikio Hamashiro explicou que o programa busca a produção racional de hortaliças com o uso de produtos alternativos e sintéticos de maneira a respeitar todo o meio ambiente. “Se implantado, terá início com a criação da gestão técnica e financeira do projeto, seguida da capacitação dos multiplicadores, montagem da horta pedagógica e a sistematização. O resultado será a melhoria da qualidade de vida e aumento da renda com preço agregado dos produtos”, ressaltou Hamashiro, acrescentando que é relevante a participação dos institutos, escolas e faculdades agrotecnológicas.
Para o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Aquicultura e Pesca do Tocantins, Alexandre Freitas o objetivo é desenvolver um programa que fomente e incentive a criação do cinturão verde no entorno de Palmas e atender a demanda. “Pesquisa realizada pela Comissão de Produção Orgânica do Tocantins mostrou que 91% dos consumidores entrevistados, frequentariam uma feira estritamente orgânica. Então temos mercado e incentivos governamentais, a pergunta é se há a necessidade de desenvolver este programa no Tocantins pelas instituições do setor rural. A Embrapa estará preparada para uma resposta positiva”, garantiu.
Agrotins
A Feira prossegue até sábado, dia 11, das 9 às 18 horas, no Centro Agrotecnológico de Palmas. O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Seagro e suas instituições vinculadas (Ruraltins, Adapec e Itertins), em parceria com instituições públicas, iniciativa privada e entidades de classe ligadas ao setor agropecuário. Para esta edição, são esperadas 75 mil pessoas, 450 expositores e a movimentação financeira de negócios (propostas, vendas diretas e negociações futuras) de R$ 350 milhões, durante os cinco dias da feira.
