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Na ONU Bolsonaro tenta reverter desconfiança no Brasil

Presidente citou socialismo, Amazônia e indígenas


O presidente Jair Bolsonaro discursou nesta manhã na abertura 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que acontece em Nova York, nos Estados Unidos. Tradicionalmente cabe ao chefe de governo brasileiro fazer o discurso de abertura, seguido do presidente dos Estados Unidos.

Na fala, que durou cerca de meia hora, Bolsonaro citou questões políticas, como críticas aos governos de Cuba e Venezuela e reverências ao Golpe Militar de 64, que levou os militares ao poder.

Em relação à Amazônia ele desafiou os críticos de sua política ambiental e ressaltou ações de combate aos incêndios das últimas semanas, que geraram debate internacional. Entre outras questões ele enfatizou que “é uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade" em resposta ao francês Emmanuel Macron. Bolsonaro disse que se trata de mentira a notícia de que o bioma estaria devastado, fazendo menção à imprensa nacional e internacional. “Tenho compromisso solene com a preservação ambiental”, destacou.

O presidente brasileiro também repetiu ao mundo que não haverá nova demarcação de terras indígenas no Brasil e ainda atacou a extensão das atuais. Ele leu uma carta que afirmou ter sido enviada por comunidades indígenas e disse que não vai ampliar os 14% de demarcação de territórios para esses povos. 

Segundo Bolsonaro, pessoas dentro e fora do Brasil, com apoio de ONGs, “teimam em tratar e em manter” os índios brasileiros “como verdadeiros homens das cavernas”.

“O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses em 1500. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terra rica”, afirmou.
 

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