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Não há acordo sobre preço do tabaco

Entidades e fumageiras não chegaram a acordo sobre a tabela desta safra


Foto: Eliza Maliszewski

As entidades representativas dos produtores de tabaco e as principais indústrias fumageiras dos três estados produtores (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) não chegaram a um acordo sobre o preço do tabaco nesta safra.

A negociação ocorreu de forma presencial em cada empresa nos dias 26 e 27 de janeiro por uma comitiva formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep). Foram visitadas as empresas BAT (Souza Cruz), Philip Morris, JTI, Universal Leaf, Alliance One, China Brasil, CTA e Premium Tabacos.

No dia 17 de dezembro uma outra reunião entre as partes comparou os custos de produção da atividade, acima do lucro nos últimos anos. Na nova rodada foram apresentada as propostas de cada empresa e a da representação dos produtores. Veja no quadro:

Não houve entendimento. Os representantes dos produtores destacaram que “mais uma vez [as empresas] não valorizaram seus principais parceiros, pois nem sequer a variação do custo de produção foi reposta”, disse a nota.A representação dos produtores espera que as empresas reavaliem seus posicionamentos para que se possa realizar uma nova rodada de negociação de preços.

Com referência à próxima safra, a representação dos produtores deixou claro para as empresas que não haverá negociação de preços se não houver levantamento de custo de produção em conjunto. Na safra 19/20 também não houve negociação. 
 

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