Nem dólar ou Chicago elevam os preços da soja

O dia de ontem foi de mais manutenções para a soja no Rio Grande do Sul, em termos reais, o mercado passou por uma perda de valor, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os produtores prosseguem vendendo apenas o essencial para que possam manter suas instalações. A maioria dos ofertantes procura valores mais próximos de R$180,00/saca, com pouca disposição de sair desses níveis. Desde semana passada, quando os valores começaram a subir consideravelmente, poucos volumes foram vendidos, pois era acreditado que os preços subiriam mais, agora que  recuaram tudo o que em momentos  anteriores melhoraram, a disposição permanece a mesma e as vendas não acontecem”, comenta. 

Em Santa Catarina não foram vistos negócios e, enquanto isso, o preço da soja cai. “A resposta  as variações  de Chicago do  dia  de  hoje somadas também a  baixa  do  dólar afetaram mais um pouco os preços da soja em Santa Catarina, a saca estava sendo pedida nos melhores momentos a R$169,00 no porto de São Francisco do Sul, uma baixa de R$1,00 em relação as últimas indicações. Ademais, a comercialização tem andado mais lentamente devido as baixas dessa semana, a maioria dos produtores pede ainda R$180,00  pela  saca,  logo  valores R$11,00  abaixo  não  estariam  rendendo  boas vendas,  os  olhos  estão mais  voltados  para  o  milho  que  tem  mantido ainda bons níveis de preços”, completa. 

Nesse cenário, temos preços parados assim como os negócios no Paraná. “Os  preços  estão  passando  por  manutenções  quando  não  estão  caindo  e  raramente melhorando, essa semana parece fadada a ser marcada por  pioras  nos  negócios  de  soja.  Nada  foi  vendido  e embora o dólar tenha sofrido perda de valor, assim como Chicago, os preços na região não caíram, pois as ideias de preços  dos  produtores  continuam  imutáveis.  Futuros Paranaguá 2021: entrega agosto com 30/09 a R$167,00, os  preços  foram  mantidos  constantes.  Setembro  com 30/10  foi  cotado  a  R$168,20,  valores  sem  mudança significativa em relação as últimas indicações”, conclui.