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Níveis de água no Guaíba indicam cheia duradoura

Descida do nível da água pode levar semanas para retornar a valores seguros



Foto: Redes Sociais

As últimas previsões desenvolvidas pelo Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) da UFRGS, em colaboração com a empresa RHAMA Analysis, sob a liderança dos Professores Fernando Fan e Rodrigo Paiva, juntamente com o mestrando Matheus Sampaio, trazem atualizações cruciais sobre os níveis de água no Guaíba.

Segundo os cenários de previsão apresentados, a região está destinada a enfrentar uma cheia de longa duração, com os níveis de água permanecendo acima de 5 metros nos próximos dias. Uma redução lenta é esperada, mas mesmo assim, mantendo-se acima de 4 metros ao longo da semana. A possibilidade de uma nova elevação é considerada, especialmente devido às chuvas previstas a partir do final de semana, o que poderia levar os níveis de volta à marca dos 5 metros.

Caso as chuvas previstas se confirmem, há um risco significativo de repiques, o que poderia prolongar ainda mais a situação crítica. No entanto, se as chuvas não se materializarem, uma tendência de redução é prevista, embora os níveis ainda se mantenham acima de 3 metros nos próximos 10 dias.

É importante ressaltar que, historicamente, em eventos como este, a descida do nível da água pode ser lenta, levando semanas para retornar a valores seguros. Na cheia de 1941, por exemplo, foram necessários 32 dias para que o nível do Guaíba atingisse os 3 metros.

Diante dessas projeções e das incertezas envolvidas, é fundamental que sejam tomadas todas as medidas necessárias para proteger vidas e minimizar prejuízos nas áreas já afetadas e potencialmente impactadas. Além disso, considerando a duração prolongada prevista para essa situação, é recomendável agir imediatamente na busca por soluções que visem restabelecer as infraestruturas de serviços essenciais, como abastecimento de água e manejo de resíduos sólidos.

Estas previsões são resultado da combinação de observações de chuva e vazão dos rios, além de modelos de previsão meteorológica, hidrológica e hidrodinâmica. A colaboração entre o IPH/UFRGS e a RHAMA Analysis tem sido fundamental para fornecer informações precisas e atualizadas sobre a situação do Guaíba.

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