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Nova planta transgênica desintoxica o ar

Processo melhora também o crescimento da planta


Pesquisadores da Universidade de Washington (UW) modificaram geneticamente uma planta interna comumente usada para eliminar compostos orgânicos perigosos em casa. A planta modificada conseguiu reduzir o clorofórmio em 82% após três dias e em 75% de benzeno após oito dias. 

As plantas modificadas expressam uma proteína, chamada 2E1, que transforma esses compostos em moléculas que as plantas podem usar para sustentar seu próprio crescimento. A equipe publicou suas descobertas na quarta-feira, 19 de dezembro, na revista Environmental Science & Technology. 

De acordo com o principal autor, Stuart Strand, professor de investigação no departamento de engenharia civil e ambiental da UW, a técnica desenvolvida pelos pesquisadores é extremamente inovadora. "As pessoas não estavam realmente falando sobre estes compostos orgânicos perigosos em casas, e eu acho que é porque não podia fazer nada sobre eles. Agora nós projetamos plantas de interior para eliminar esses contaminantes para nós”, comenta. 

Em nossos corpos, o 2E1 converte o benzeno em um composto químico chamado fenol e o clorofórmio em dióxido de carbono e íons cloreto. Mas 2E1 é encontrado em nossos fígados e é ligado quando bebemos álcool. Portanto, não está disponível para nos ajudar a processar os poluentes em nosso ar. 

"Decidimos que deveríamos ter essa reação fora do corpo em uma planta, um exemplo do conceito de 'fígado verde'. E o 2E1 também pode ser benéfico para a planta, as plantas usam dióxido de carbono e cloreto para gerar seus alimentos, e usam fenol para ajudar a construir componentes de suas paredes celulares”, indica. 

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