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Nova regulamentação da OIE pode ajudar o Brasil

Conceito de regionalização deve beneficiar países com território extenso


O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, afirmou nessa sexta-feira (01-12) que recomendará a adoção do conceito de regionalização dos status sanitários, uma medida que deve beneficiar países com território extenso, como o Brasil. Dentro deste novo esquema, os Estados devem sofrer menos influência direta em caso de detecção de febre aftosa em territórios vizinhos. A recomendação será avaliada até a assembléia-geral anual da OIE, que acontece em maio, na França. Vallat anunciou a decisão durante a 18ª Conferência da Comissão Regional da OIE para as Américas, que acontece em Florianópolis.

O diretor de defesa agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura e Política Rural, Roni Barbosa, avalia que a medida pode ser positiva para o Estado. Ele lembrou da reviravolta ocorrida no fim do ano passado, com a detecção de focos de aftosa no Mato Grosso do Sul e posteriormente no Paraná. Santa Catarina, mesmo sem focos da doença, foi prejudicada. O embargo comercial russo às carnes suínas catarinenses anunciado em dezembro do ano passado, que já resultou em perdas equivalentes a US$ 400 milhões em exportações, teve como justificativa formal o foco do Paraná.

Santa Catarina corre contra o tempo para cumprir os requisitos para conquistar a primeira certificação de livre sem vacina do País, transformando o Estado em um circuito pecuário isolado do Rio Grande do Sul. O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, afirmou que o ministério está empenhado no procedimento que privilegiará a sanidade pecuária de Santa Catarina.

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