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Novas estratégias agropecuárias são discutidas em Aparecida do Rio Negro/TO

O objetivo das palestras é direcionar e orientar os produtores sobre novas idéias e melhores práticas de produção, envolvendo a área animal e vegetal


Os agropecuaristas do muncípio de Aparecida do Rio Negro, a 80 Km de Palmas, região Central do Estado, na manhã desta quinta-feira, 30, assistiram uma palestra sobre “Pragas e Doenças do Abacaxi”, proferida pelo PhD, Aristóteles Pires de Matos, da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. O evento, que ocorreu na sede da Câmara Municipal, faz parte do ciclo de palestra promovido pela Adapec -Agência de Defesa Agropecuária, que nesta sexta-feira, 31, às 9h30, apresentará o tema “Raiva dos Herbívoros”, com o médico veterinário da Agência de Novo Acordo, Elias Mendes de Sousa.

A delegada regional da Adapec, Ana Lúcia Rodrigues, explica que o objetivo das palestras é direcionar e orientar os produtores sobre novas idéias e melhores práticas de produção, envolvendo a área animal e vegetal. “Nós queremos melhorar cada vez mais a produção de abacaxi e fortalecer a pecuária de todo o Estado. Com essa iniciativa o produtor deve aproveitar para expor suas dúvidas e descobrir as novidades que existem a sua disposição,” afirmou.

A produção de abacaxi de Aparecida do Rio Negro gira em torno de três milhões de abacaxizeiros, em uma área de 100 hectares, onde os produtos são exportados para estados, como São Paulo e Goiás. “O abacaxi é uma cultura importante e merece atenção, porque é uma planta que se multiplica através de mudas que podem disseminar doenças e pragas na lavoura inteira. A solução para melhorar o manejo integrado das pragas devem seguir uma série de ações que vão desde a compra da muda até o momento de comercializar o fruto”, ressaltou o palestrante Matos.

Ainda segundo Matos, as pricinpais pragas que acometem a cultura são: broca-do-fruto, murcha associada à conchonilha, podridão-do-olho do abacaxi, bicudo e fusariose. “Todas essas doenças precisam de um manejo adequado. Basta que o próprio produtor faça um monitoramento, por exemplo, de 50 pés de abacaxi na plantação e quando constatar qualquer tipo de doença, pedir um auxilio técnico, de preferência na propriedade. Em seguida é só comprar o veneno com receituário agronômico, registrado, indicado para a praga que vai combater e aplicar somente na área que ocorre a doença,” declarou.

“A Adapec tem uma função importantíssima na fiscalização de mudas e no monitoramento de doenças e pragas. É tanto que nós levamos o modelo de inspeção tocantinense para o estado da Bahia e Pará, onde o produtor para vender a muda tem de ser cadastradado e o fiscal precisa liberar a parea para então a muda ser comercializada”, finalizou Matos.

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