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Novas variedades de milho GM representam avanço para mercado

Relação custo-benefício é sempre benéfica para produtor, segundo Abrasem


Relação custo-benefício é sempre benéfica para produtor, segundo Abrasem

Colocar à disposição do produtor brasileiro novas possibilidades de produzir mais e com melhor qualidade é um grande avanço para o mercado agrícola brasileiro, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) Narciso Barison, que falou sobre as aprovações de duas novas variedades de milho geneticamente modificado, essa semana, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) - uma resistente a insetos e tolerante ao glifosato e outra também é resistente a insetos e tolerante a herbicidas.

"Essas últimas aprovações representam novas ferramentas à disposição do produtor e tornam o Brasil ainda mais competitivo no mercado internacional, ao lado de países como EUA e Argentina", acredita Barison. Para ele, o principal benefício, além de facilitar a vida do agricultor, é a preservação do meio ambiente, já que essas sementes diminuem a necessidade do uso de agrotóxicos, o que garante mais renda.

Para o presidente da Abrasem, as novas autorizações da CTNBio são essenciais para a evolução no campo e a introdução de tecnologias capazes de, ao mesmo tempo, beneficiar produtor e consumidor final. "Ter tecnologias disponíveis nunca é demais para a agricultura", afirma.

Produtor vê vantagens operacionais e de rentabilidade

De acordo com o produtor de milho Almir Rebelo, de Tupanciretã (RS), no caso da resistência a insetos, os benefícios são ainda maiores, pois o inseticida usado para controlar o inseto do milho é muito caro. "São três vantagens principais que nos levam a optar pelo geneticamente modificado. Além de evitar os agrotóxicos, ele facilita o manejo nas lavouras, aumenta a produtividade e diminui os custos", aponta Rebelo. "A relação custo-benefício é sempre positiva para os agricultores".

No aspecto ambiental, o produtor salienta que o menor uso de agroquímicos não beneficia apenas a lavoura, já que o consumidor final recebe um alimento mais saudável, livre da quantidade exagerada de agrotóxicos. Além disso, ele ressalta a necessidade de aumentar consideravelmente a produção. "A biotecnologia auxiliará o Brasil a atingir a meta de dobrar a produção agrícola até 2022, necessária para suportar a demanda de alimentos", salienta o produtor de milho.

As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

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