Nutriplant aproveita resíduo de fertilizante e reduz impacto ambiental
Projeto visa transformar o flúor eliminado dos fertilizantes em insumos para indústria de borracha e alumínio
Novo projeto da empresa tem proposta inovadora para transformar o flúor eliminado dos fertilizantes em insumos para indústria de borracha e alumínio
A Nutriplant, fabricante de micronutriente listada na BM&FBOVESPA, desenvolveu o Brasfluor: um projeto que tem o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e consiste no uso de tecnologia para aproveitamento de resíduos da indústria de fertilizantes. Desde 2008, o projeto, realizado pela subsidiária da companhia, a Quirios, transforma o excesso de flúor proveniente dos fertilizantes fosfatados em insumo para indústria de alumínio e de borracha.
O Brasfluor já tem uma planta-piloto com tecnologia própria para produzir "fluoreto de alumínio" e "sílica precipitada". Os dois produtos são usados, respectivamente, em indústrias como Alcoa, Alcan, Vale, Goodyear, Grendene e Alpargatas. Além de comprovar a viabilidade de fabricar os dois insumos na mesma unidade industrial, o Brasfluor consegue eliminar um passivo ambiental, já que o excedente do flúor necessita de um método adequado para ser eliminado na água dos rios.
"O próximo passo é construir uma fábrica e fazer os produtos em escala industrial", diz Ricardo Pansa, presidente da empresa.
Sobre o Brasfluor:
É uma iniciativa da Quirios, uma empresa brasileira fundada em 1965, incorporada pela Nutriplant em 2012, e que se dedica à produção de matérias-primas para indústrias de química fina. Trata-se de uma nova unidade de negócio da Nutriplant (Quirios) que ganhou, em 2008, investiodores da FINEP
O foco do projeto Brasfluor é eliminar o passivo ambiental gerado por produtores de fertilizantes fosfatados, por exemplo, empresas como Fosfértil, Bunge, Mosaic e Copebras (Anglo-American Group).
A Brasfluor tem como objetivo a produção de “fluoreto de alumínio” e “sílica precipitada” – dois produtos que são usados hoje, respectivamente, para a indústria de alumínios (Alcoa, Alcan, Vale etc.) e para a indútria de borracha, tintas e plástico (Goodyear, Grendene, Alpargatas etc.).
A Brasfluor concentra seus esforços para vender esses dois produtos no Brasil e no exterior, isto em, em países geograficamente próximos da planta da Brasfluor que são importadores líquidos dessa matéria prima.
Tanto a produção de “fluoreto de alumínio” e a “sílica precipitada” no Brasil e no mundo empregavam, até a criação do Brasfluor, uma tecnologia com custos muito altos (baseada em ácido fluorídrico).
Mas a Brasfluor desenvolveu sua própria tecnologia para produzir fluoreto de alumínio de um modo mais barato. Como? Resposta: a partir da coleta do flúor que é emitido involuntariamente na indústria de fertilizantes.
· O impacto dessa iniciativa ao meio ambiente é enorme. Isso porque, ao usar o flúor emitido involuntariamente no processo da produção de fertilizantes, esse flúor deixará de ir para o meio ambiente. Em grandes quantidades, a emissão de flúor gera um passivo ambiental.
Porém, com o aproveitamento dessa substância para a produção de “fluoreto de alumínio” e “sílica precipitada”, o flúor deixará de ir para o meio ambiente.
Por meio da Quirios, empresa da família que faz matéria-prima para as indústrias de química fina, o Brasfluor conseguiu captar R$ 14 milhões na FINEP com prazo de oito anos para pagar.
Sobre a Nutriplant e o mercado de micronutrientes
A Nutriplant nasceu na década de 70 como fruto de um projeto inovador de um pesquisador americano, que resolveu usar a tecnologia de micronutrientes para aumentar a produtividade agrícola. Os micronutrientes melhoram o desempenho de culturas por meio de componentes complementares aos fertilizantes.
Depois que passou ao controle da família Pansa, em 2004, a empresa trouxe novas técnicas para o campo. Em 2008, abriu seu capital no Bovespa Mais, segmento da bolsa voltado para as empresas de menor porte, quando captou R$ 21 milhões.
No início deste ano, a empresa vendeu, por R$ 24,5 milhões, sua unidade de produtos de solo localizada em Paulínia (SP) para a Mixfértil. Realizou também a unificação com a Quirios e concentrou sua atuação nos produtos foliares, aplicados diretamente sobre as folhas das plantas.
Hoje a Nutriplant faz fertilizantes especiais e cuja utilização vem aumentando no Brasil, onde prevalece o uso dos convencionais (composto por nitrogênio, fosfato e potássio). O setor de fertilizantes especiais cresce a taxas de dois dígitos, movimentou US$ 1 bilhão no ano passado e alcança 30% do mercado total do agronegócio.
A Nutriplant, fabricante de micronutriente listada na BM&FBOVESPA, desenvolveu o Brasfluor: um projeto que tem o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e consiste no uso de tecnologia para aproveitamento de resíduos da indústria de fertilizantes. Desde 2008, o projeto, realizado pela subsidiária da companhia, a Quirios, transforma o excesso de flúor proveniente dos fertilizantes fosfatados em insumo para indústria de alumínio e de borracha.
O Brasfluor já tem uma planta-piloto com tecnologia própria para produzir "fluoreto de alumínio" e "sílica precipitada". Os dois produtos são usados, respectivamente, em indústrias como Alcoa, Alcan, Vale, Goodyear, Grendene e Alpargatas. Além de comprovar a viabilidade de fabricar os dois insumos na mesma unidade industrial, o Brasfluor consegue eliminar um passivo ambiental, já que o excedente do flúor necessita de um método adequado para ser eliminado na água dos rios.
"O próximo passo é construir uma fábrica e fazer os produtos em escala industrial", diz Ricardo Pansa, presidente da empresa.
Sobre o Brasfluor:
É uma iniciativa da Quirios, uma empresa brasileira fundada em 1965, incorporada pela Nutriplant em 2012, e que se dedica à produção de matérias-primas para indústrias de química fina. Trata-se de uma nova unidade de negócio da Nutriplant (Quirios) que ganhou, em 2008, investiodores da FINEP
O foco do projeto Brasfluor é eliminar o passivo ambiental gerado por produtores de fertilizantes fosfatados, por exemplo, empresas como Fosfértil, Bunge, Mosaic e Copebras (Anglo-American Group).
A Brasfluor tem como objetivo a produção de “fluoreto de alumínio” e “sílica precipitada” – dois produtos que são usados hoje, respectivamente, para a indústria de alumínios (Alcoa, Alcan, Vale etc.) e para a indútria de borracha, tintas e plástico (Goodyear, Grendene, Alpargatas etc.).
A Brasfluor concentra seus esforços para vender esses dois produtos no Brasil e no exterior, isto em, em países geograficamente próximos da planta da Brasfluor que são importadores líquidos dessa matéria prima.
Tanto a produção de “fluoreto de alumínio” e a “sílica precipitada” no Brasil e no mundo empregavam, até a criação do Brasfluor, uma tecnologia com custos muito altos (baseada em ácido fluorídrico).
Mas a Brasfluor desenvolveu sua própria tecnologia para produzir fluoreto de alumínio de um modo mais barato. Como? Resposta: a partir da coleta do flúor que é emitido involuntariamente na indústria de fertilizantes.
· O impacto dessa iniciativa ao meio ambiente é enorme. Isso porque, ao usar o flúor emitido involuntariamente no processo da produção de fertilizantes, esse flúor deixará de ir para o meio ambiente. Em grandes quantidades, a emissão de flúor gera um passivo ambiental.
Porém, com o aproveitamento dessa substância para a produção de “fluoreto de alumínio” e “sílica precipitada”, o flúor deixará de ir para o meio ambiente.
Por meio da Quirios, empresa da família que faz matéria-prima para as indústrias de química fina, o Brasfluor conseguiu captar R$ 14 milhões na FINEP com prazo de oito anos para pagar.
Sobre a Nutriplant e o mercado de micronutrientes
A Nutriplant nasceu na década de 70 como fruto de um projeto inovador de um pesquisador americano, que resolveu usar a tecnologia de micronutrientes para aumentar a produtividade agrícola. Os micronutrientes melhoram o desempenho de culturas por meio de componentes complementares aos fertilizantes.
Depois que passou ao controle da família Pansa, em 2004, a empresa trouxe novas técnicas para o campo. Em 2008, abriu seu capital no Bovespa Mais, segmento da bolsa voltado para as empresas de menor porte, quando captou R$ 21 milhões.
No início deste ano, a empresa vendeu, por R$ 24,5 milhões, sua unidade de produtos de solo localizada em Paulínia (SP) para a Mixfértil. Realizou também a unificação com a Quirios e concentrou sua atuação nos produtos foliares, aplicados diretamente sobre as folhas das plantas.
Hoje a Nutriplant faz fertilizantes especiais e cuja utilização vem aumentando no Brasil, onde prevalece o uso dos convencionais (composto por nitrogênio, fosfato e potássio). O setor de fertilizantes especiais cresce a taxas de dois dígitos, movimentou US$ 1 bilhão no ano passado e alcança 30% do mercado total do agronegócio.