CI

O algodão, o tabaco e o açúcar foram excluídos


Produtos do interesse do Brasil como açúcar, tabaco e algodão, foram excluídos da reforma da Política Agrícola Comum (PAC). Mas a Comissão Européia (CE) tratou de anunciar que antes do final de seu mandato, em setembro do ano que vem, apresentará propostas de reformas.

O regime açucareiro europeu deve ser mudado em 2005-2006. Atualmente, o sistema protecionista é simples. Internamente, estabelece cotas de produção e preço de intervenção para uma produção que é bem mais cara do que o custo médio internacional.

Com relação ao comércio exterior, existe uma multitude de proteções. Os países da África, Caribe e Pacifico (ACP) vendem alguns milhares de toneladas, das quais parte são reexportadas. É isso que o Brasil vai contestar na OMC antes da conferência de Cancún.

Depois tem uma cota de 80 mil toneladas para todos os outros países venderem sem tarifa. O Brasil se beneficia com uma pequena parte. Outros regimes particulares beneficiam os países mais pobres do planeta em troca de não gastar dinheiro com armas. Em 2008, vão poder enfim exportar açúcar para a UE sem tarifas.

Outro regime preferencial é para a ex-Iugoslávia. Mas as importações foram suspensas, depois da descoberta de operações mafiosas. Açúcar de outros países apenas passavam pelos Balcãs e entravam sem pagar tarifa na Europa.

A reforma dos regimes de proteção para tabaco, algodão e óleo de oliva serão resolvidos até o ano que vem. Mas a pressão é grande para mantê-los excluídos por mais tempo dos ventos de liberalização.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.