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Retorno das chuvas beneficia rebanho ovino

Por outro lado, na Fronteira Oeste, as chuvas em excesso têm acarretado transtornos para os produtores


Foto: Pixabay

O retorno das chuvas na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé foi considerado oportuno, evitando perdas em relação ao estado corporal do rebanho ovino, que estava ameaçado pelo impacto da estiagem nas pastagens. Segundo relatório do Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), o restabelecimento das precipitações foi crucial para garantir a nutrição adequada dos animais.

Por outro lado, na Fronteira Oeste, as chuvas em excesso têm acarretado transtornos para os produtores, com campos encharcados levantando preocupações sobre a sanidade dos cascos dos animais.

Na região de Pelotas, especificamente na Serra do Sudeste, o período reprodutivo dos ovinos está chegando ao fim, com o repasse de carneiros em algumas propriedades. Já em Pedras Altas, poucos produtores optam pela monta controlada, devido às altas temperaturas diurnas, que são desfavoráveis para os carneiros.

Entretanto, em Santa Maria, as chuvas regulares em março foram benéficas para o crescimento das pastagens, resultando em melhor ganho de peso e condição corporal para os animais. O rebanho está saudável e bem nutrido, com verificações regulares de verminoses sendo realizadas.

Na região de Santa Rosa, a oferta limitada de cordeiros está pressionando os preços no mercado local, levando à busca por animais adultos para consumo. Apesar de não ser mais obrigatório, os produtores continuam a realizar operações de manejo sanitário contra ectoparasitas para evitar infestações no rebanho.

Em Soledade, mais especificamente em Pantano Grande, os rebanhos apresentam bom estado corporal devido à oferta adequada de forragem. Dados da Inspetoria de Defesa Agropecuária indicam um aumento de 5% no rebanho ovino do município. No levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o preço médio do cordeiro reduziu 1,57%, passando de R$ 7,66/kg vivo para R$ 7,54/kg vivo.

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