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Oferta interna de carne de frango: onde está o ponto de equilíbrio?

Ao analisar-se o desempenho econômico do frango vivo em 2011, é possível constatar que no decorrer do ano ele teve três excelentes momentos – em março, em agosto e na passagem de novembro para dezembro


Ao analisar-se o desempenho econômico do frango vivo em 2011, é possível constatar que no decorrer do ano ele teve três excelentes momentos – em março, em agosto e na passagem de novembro para dezembro. Três momentos que propiciaram não só a plena cobertura dos custos, mas também breve oportunidade de recapitalização. Pena que tenham sido apenas três curtos momentos.


Mas o que se quer, aqui, é confrontar esses três momentos com a disponibilidade interna aparente de carne de frango. Há alguma coincidência entre um e outro indicador?

De 100%, pode-se dizer. Porque a melhor remuneração ocorre exatamente nos instantes de menor oferta do ano.
Isso, claro, não é novidade, mas simples decorrência, natural, da Lei (também natural) de Oferta e Procura. Só que o setor parece ignorá-la. E o gráfico abaixo é bem elucidativo de onde o setor pode e não pode chegar.

Em outras palavras, parece estar claro que o ponto de equilíbrio está em torno das 700-720 mil toneladas mensais. Isto, fique claro, considerada a disponibilidade real (no gráfico, ela foi ajustada para mês de 30 dias).

Passar daí é sujeitar-se ao risco de vender a produção a valores onerosos. Como ocorre neste instante.




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