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OIC pode elevar prazo do acordo do café

Uma das principais propostas do governo é elevar o prazo de validade para 10 anos


Uma das principais propostas do governo brasileiro diante da renovação do acordo internacional do café, que reúne 77 países membros e que tem a Organização Internacional do Café (OIC) como o gestor, é elevar o prazo de validade da medida de cinco, atualmente, para 10 anos. Uma outra proposta é fazer que o prazo seja indeterminado como ocorre com a maioria dos acordos internacionais. O acordo com 55 artigos, foi criado em 1962 por grandes produtores e consumidores de café e vence em setembro.

Com o alongamento do prazo de validade, o coordenador geral do planejamento do café do Departamento do Café (Decaf) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Lucas Tadeu Ferreira, diz que ajustes poderiam ser incorporados ou nacionalizados pelos países membros com mais facilidade. No Brasil, os ajustes que dependem das decisões do Congresso podem levar um período de dois ou três anos.

As partes vêm discutindo as propostas desde o ano passado. As sugestões brasileiras foram discutidas anteontem em São Paulo com os executivos Nestor Osório, diretor-executivo da OIC e Saint-Cyr Djikalou, presidente do grupo de trabalho criado para administrar o acordo internacional do café, em São Paulo. As sugestões serão discutidas entre 22 e 26 deste mês em Londres, sede da OIC.

O Itamaraty informou que não "faz mais sentido’’ manter a validade do acordo em cinco anos, pois as partes já retiram as cláusulas econômicas que existiam no acordo. Informa ainda que "antes o acordo poderia ser renovados em um curto prazo de tempo porque existiam quotas para exportar para o preço da commodity não ser depreciado no mercado internacional".

Leilão:

Pelo terceiro ano consecutivo, a região de Carmo de Minas (MG) é a primeira a se destacar na qualidade de café. A Fazenda Esperança ficou em primeiro lugar no 8º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, por meio do leilão do Cup of Excellence – um pregão eletrônico, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), com o apoio do Ministério da Agricultura e Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do Brasil (APEX-Brasil).

A fazenda vendeu 21 sacas, a US$ 13,20 dólar por libra-peso a saca, perfazendo um valor total de US$ 36,667 mil. O presidente da BSCA, Marcelo Vieira, diz que foram leiloados todos 28 lotes a US$ 700 a saca em média, cinco vezes mais que o preço atual de mercado.

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