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OIE reconhece as ações antiaftosa em MS

Porém, o MS deve trabalhar para cumprir o calendário de ações sanitárias


A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) ratificou a expectativa de retomada por Mato Grosso do Sul de área livre de aftosa com vacinação para setembro, mas que o Estado deve trabalhar intensamente para cumprir o calendário de ações sanitárias que vêm realizando desde o início do ano, e dessa forma estar preparado para, em agosto, receber uma comissão técnica que virá auditar o Estado. A afirmação é da secretária de Produção Tereza Cristina Corrêa que participou na semana passada da 75ª Sessão Geral da OIE, na França.

Segundo Tereza Cristina, o diretor-geral da OIE, Bernard Vallat, disse informalmente à secretária que o órgão reconhece o trabalho intensivo que Mato Grosso do Sul vem realizando para a retomada do status sanitário.

Ainda segundo a secretária, os membros da OIE ficaram impressionados com a presença maciça de autoridades brasileiras durante a reunião regular da Organização. "Não podíamos nos manifestar. Mas ainda assim, fomos lá para ver e ouvir, para mostrar que queremos solucionar definitivamente essa questão", ponderou Tereza e acrescentou: "já sabemos que a Europa vai endurecer o jogo, por isso não podemos vacilar".

Quanto à faixa de atenção sanitária, área que compreende uma extensão de 30 quilômetros na fronteira entre Brasil e o Paraguai, e que vem gerando desconforto e dúvidas por parte dos produtores, a secretária afirmou que será agendada uma reunião para definir as ações a serem aplicadas. Possivelmente, na próxima semana, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Afonso Kroetz, virá ao Estado.

Pleitos atendidos:

A OIE anunciou, durante a Sessão Geral, dois pleitos favoráveis ao Brasil: reconheceu o Estado de Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação e o centro-sul do Pará como zona livre de febre aftosa com vacinação. Em SC, a última vacinação ocorreu em abril do ano 2000 e o Estado manteve-se firme em sua decisão técnica e política de não voltar a vacinar. Já no caso do Pará, o reconhecimento internacional abrange 44 municípios do Estado.

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