CI

Operações com seguro devem chegar a R$ 37 milhões

Até o dia 20 de dezembro, o governo liberou R$ 22 milhões em subvenção



Os gastos do governo com subvenção ao seguro rural devem chegar a R$ 37 milhões este ano. A previsão é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edílson Guimarães. Até o dia 20 de dezembro, o governo liberou R$ 22 milhões em subvenção, sendo que outros R$ 7,5 milhões já foram aprovados, totalizando R$ 29,5 milhões. As apólices contratadas representam 14,5 mil contratos (agricultores beneficiados), com valor médio de subvenção de R$ 1,5 mil. O prêmio médio é de R$ 3 mil e os valores pagos até agora equivalem a uma importância segurada de R$ 1 bilhão e a uma área de 1 milhão de hectares. O secretário destaca que o ano de 2006 marcou o início da expansão do seguro rural no Brasil. “O governo conseguiu assegurar no Orçamento Geral da União R$ 60,9 milhões para subsidiar os custos dos produtores com as apólices e trabalha com a possibilidade de ultrapassar R$ 100 milhões em 2007”, afirma. Para Guimarães, o avanço é enorme, principalmente se comparado com 2005 – primeiro ano de pagamento da subvenção – quando os gastos do governo com seguro foram de apenas R$ 2,3 milhões. Quatro empresas estão operando com o governo nesta modalidade de seguro: Aliança do Brasil, Mapfre Seguros, Nobre Seguradora e Seguradora Brasileira Rural (SBR). Além da visível ampliação dos recursos, outros fatores positivos para o setor este ano foram: o aumento do número de culturas beneficiadas, a inclusão de novas modalidades de seguro, a elevação dos percentuais subvencionados e a ampliação do limite financeiro do prêmio. Outro avanço foi a aprovação esta semana, pelo Congresso Nacional, de projeto de lei que autoriza a abertura do mercado de resseguros, até então hoje monopolizado pelo Instituto de Resseguros do Brasil. A matéria depende agora apenas de sanção presidencial. Com atuação de novos resseguradores, será ampliado o nível de cobertura. Além disso, a possibilidade de acesso direto pelas seguradoras à capacidade de resseguro internacional também permitirá uma ampliação no leque de opções disponíveis, dando margem a uma maior oferta de produtos de seguro ao produtor rural. Para 2007, uma demanda é a substituição do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural por um sistema de efetiva garantia contra os efeitos decorrentes de situações de catástrofe. E também a expansão da qualificação de profissionais para executar os trabalhos vinculados à regulação de sinistros. O secretário de Política Agrícola destaca, no entanto, que o mais importante será realizar um trabalho de conscientização dos produtores rurais. “Hoje, o agricultor vê o seguro como um custo e não como um insumo à produção. É necessário criar essa cultura no meio rural, se possível vinculando o seguro agrícola ao seguro de preço, inclusive por meio de operações em bolsa”, completa.

Conteúdo exclusivo para Cadastrados

Se você tem cadastro no Agrolink, faça seu login ou faça cadastro no Agrolink de forma GRATUÍTA
e tenha acesso aos conteúdos do site.

Já tenho cadastro
Não tem conta? Cadastre-se aqui
Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.