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Organizadores e Estado/BA acertam detalhes do Salon Du Chocolat

O Salon du Chocolat reunirá, no Centro de Convenções da Bahia, representantes mundiais de todos os segmentos relacionados ao cacau, ao chocolate e derivados


O Salon du Chocolat, evento mundial que será realizado em julho deste ano em Salvador, foi discutido ontem pelo governador Jaques Wagner e o comissário geral dos salões, o francês François Jeantet, em reunião na Governadoria. O Salon du Chocolat reunirá, no Centro de Convenções da Bahia, representantes mundiais de todos os segmentos relacionados ao cacau, ao chocolate e derivados.


"Pensamos que o Brasil é o futuro do chocolate, com belos frutos e plantas. Os asiáticos e os chineses, principalmente, devem ser os consumidores dessa produção. A Bahia é extraordinária. É um lugar maravilhoso, onde há a produção da matéria-prima e do chocolate. E vi belas plantações e frutos de grande qualidade", afirmou Jeantet.

Ele, a empresária Sylvie Douce, organizadora do Salon du Chocolat, e o coordenador do evento no Brasil, Diego Badaró, visitaram fazendas de cacau, o Centro de Convenções e o Palácio Rio Branco, onde serão realizados encontros paralelos, como o Fórum do Cacau e do Chocolate, que acontecerá durante dois dias, reunindo produtores de todo o mundo.

"O salão é um encontro de pessoas e paixões. O chocolate é um produto mágico e promove esse encontro de sensações. O evento será um divisor de águas, abrindo oportunidade de negócios para quem trabalha com diversos produtos ligados ao cacau, a exemplo de chocolateiros artesanais, produtores de café, vinho, charuto", explicou Badaró.


Circuito mundial – Segundo o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, o Salon du Chocolat é o maior evento do segmento no mundo, realizado em diversos países e que acontecerá pela primeira vez no Brasil. "Vamos entrar nesse circuito mundial e a expectativa é de que tenhamos esse evento a cada dois anos. A Bahia foi escolhida para sediar o salão porque, juntamente com o Pará, é o estado onde está concentrada a produção nacional de cacau."

De acordo com o secretário das Relações Internacionais e da Agenda Bahia, Fernando Schmidt, o salão será realizado em um ano em que se comemora também o centenário de Jorge Amado, que divulgou em sua obra a história do cacau no estado. "Isso significa um olhar de reconhecimento e estímulo para que sejam superados obstáculos e a cultura do cacau volte a viver o esplendor na produção e na industrialização."

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