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Os riscos da Influenza Equina

Doença contagiosa impede a participação em competições esportivas e gera queda de performance nos cavalos atletas


Considerada uma das principais doenças respiratórias da espécie, a Influenza Equina traz uma série de transtornos para os criadores. Altamente contagiosa, a enfermidade impede que os cavalos participem de competições esportivas e gera queda de performance, inapetência e perda de peso.

A Influenza Equina é de notificação obrigatória e está presente no Código Sanitário para Animais Terrestres da OIE (Organização Mundial da Saúde Animal). A doença é transmitida através do contato direto com secreções nasais e orais de animais contaminados. Os cavalos jovens costumam ser mais atingidos pela enfermidade.

“O vírus age nas vias aéreas inferiores e superiores se fixando no epitélio e penetrando a célula. A infecção na região compromete o mecanismo mucociliar, o que facilita a entrada de outras infecções. O garrotilho é a principal doença secundária que pode ser desenvolvida pelos cavalos acometidos pela influenza”, explica a Gerente de Linha da Unidade de Equinos da Ceva Saúde Animal, Baity Leal.

Com curto período de incubação, os primeiros sintomas aparecem cerca de 3 dias após a contaminação. Um equino infectado serve de fonte para contaminação do restante da tropa. Os animais acometidos apresentam sintomas como secreção nasal, febre, inapetência e apatia.

O tratamento envolve cuidados com os sintomas e repouso. Enquanto estiverem acometidos pela enfermidade, os cavalos não devem realizar atividades físicas extenuantes.  Em casos de infecções secundárias e outras complicações, o equino atleta pode ficar fora de forma para competições por mais de 30 dias.

Em busca de soluções que garantam o bem-estar dos animais e facilitem a vida dos criadores, a Ceva Saúde Animal desenvolveu a Tri-Equi®, vacina que confere proteção conta a Influenza Equina, Encefalomielite e Tétano. “A vacinação é a melhor forma de prevenir casos de Influenza Equina tipo I e II, pois ela estimula a criação de anticorpos e em casos de infecção reduz a gravidade do quadro”, afirma Baity.

Além da vacinação, medidas de manejo e biossegurança também devem ser adotas para evitar surtos da doença. Entre elas, a correta higienização dos itens coletivos como embocaduras, selas e arreios. Outra medida é evitar o uso de cochos de água coletivos. Além disso, os animais afetados clinicamente devem ser isolados para evitar a transmissão para os cavalos sadios.

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