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Ovinocultores encaminham pedidos de financiamento ao Banrisul

Os pedidos levam de 15 a 20 dias para serem analisados


Lançado pelo governador Tarso Genro e pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, o Programa Estadual de Desenvolvimento da Ovinocultura visa qualificar e aumentar o rebanho de ovinos nos campos gaúchos. Para tanto, está sendo oportunizado aos produtores rurais uma linha de crédito, junto ao Banrisul, para aquisição de matrizes ou reprodutores e, também, para retenção de matrizes.


Os criadores do Rio Grande do Sul já começaram a encaminhar às agências da instituição bancária as solicitações de aprovação do crédito. Os pedidos levam de 15 a 20 dias para serem analisados e, recebendo o aval do banco, o produtor pode ir em busca da matriz ou reprodutor que lhe interessa comprar (ou receber o crédito para a retenção). Após, formaliza efetivamente o contrato e o dinheiro estará em sua conta.

O Mais Ovinos no Campo possibilita que o grande produtor pague juros de 6,75% ao ano, que o médio pague 6,25% ao ano e que o pequeno produtor (Pronaf), de 1 a 4% ao ano. Para todos, a carência é de dois anos, com até cinco para amortizar. Os adimplementos são anuais, com 5% de equalização em cada parcela.

Aos criadores que solicitam o crédito para retenção de matrizes são contabilizados 10,75% de juros ao ano. São até três anos para pagar, com carência de um. Para aqueles enquadrados no Programa de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (Lei estadual Nº 13.515/10), há um rebate de 8,75% ao final, desde que preenchidos os requisitos.


"Com isso, o produtor pagará somente 2% do valor do empréstimo", ressalta Mainardi. Para os demais criadores, a equalização é de 5%. As bases do financiamento oferecido pelo projeto Mais Ovinos no Campo são de até 80% para ventres com mais de seis meses e 100% para fêmeas com menos de seis meses.

A taxa de juros oferecida pelo Banrisul tem redução pela equalização do Fundovinos - fundo criado em 1998 de apoio ao setor. Em contrapartida, os criadores devem se comprometer em comercializar os ovinos para abate apenas para estabelecimentos com inspeção oficial e seu rebanho de ventres, no segundo ano do financiamento, deve apresentar um aumento de 20%, no mínimo.

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