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Panetone vai movimentar R$ 848 milhões

E o produto também segue para exportação. Os EUA são o principal comprador


Foto: Divulgação

Nesta época do ano os panetones já começam a aparecer nos comércios. Mais do que produtos típicos eles representam incremento na indústria do trigo. De acordo com a ssociação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) a categoria deve render R$ 848 milhões entre novembro a janeiro, um aumento 10% . Em 2019 foram vendidas 40 mil toneladas de produtos e para este ano estima-se uma alta de 5%.

A consultoria Kantar apontou que o alimento vem ganhando espaço entre os consumidores. Quando comparado o 2º quadrimestre de 2019 com o 2º quadrimestre de 2020, a categoria cresceu 31% em ocasiões de consumo. Só para ter ideia seja a cesta de alimentos e bebidas cresceu 10%. Os brasileiros preferem panetone no lanche da tarde, que concentra mais de 27% do consumo. O perfil de consumidor são mulheres de classe alta, com idade superior aos 55 anos. 

E o produto também segue para exportação. Houve um aumento de 25,5% entre o ano de 2018 e 2019, totalizando US$ 17 milhões em vendas e 5,7 mil toneladas exportadas. Entre os principais destinos (por volume exportado) estão: Estados Unidos (62,6%), Peru (16,8%), Paraguai (5,12%), Uruguai (4,4%) e Japão (2,4%).

"Este alimento está presente em 53,6% dos lares brasileiros. O consumo per capita do país é de 440 gramas, o equivalente a um panetone inteiro. É metade em relação à Itália, o país de origem da receita, mas, considerando-se o tempo em que em que o alimento está na mesa dos italianos, o alcance brasileiro é extraordinário", explica Cláudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI.
 

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