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Paraná comercializa 37 marcas de glifosato

O produto já teve a sua patente quebrada e, por isso, há defensivos "genéricos"


No Paraná podem ser comercializadas 37 marcas de glifosato. O produto já teve a sua patente quebrada e, por isso, há defensivos "genéricos" no mercado. Atualmente, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) tem quatro pedidos de registro arquivados. Estes produtos só podem ser usados no pré-plantio de lavouras convencionais para controle de plantas daninhas. No entanto, no pós-plantio o produto só pode ser usado em plantações transgênicas, que são resistentes ao glifosato.

O engenheiro agrônomo do Departamento de Fiscalização de Defesa Sanitária da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Marcelo Silva, explica que o manejo pós-plantio em lavouras de sojas convencionais é feito com outros produtos até mais eficientes do que o glifosato, no entanto, mais caros. "Mas o uso de defensivos é dispensável se for feito um bom pré-plantio, com plantio direto", comenta.

Segundo Luis Rangel, coordenador de Agrotóxicos do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Mapa, 159 produtos têm registro para uso na pós-emergência da soja. A utilização, de acordo com ele, deve ser observada a seletividade dos defensivos para não causar fitotoxidade à cultura. Alguns exemplos de produtos são clorimuron e imazetapir. De acordo com a Monsanto, o produtor que plantar a soja RR "deve observar a legislação aplicável" para o manejo pós-emergência.

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