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Paraná implanta núcleo do novilho precoce


A Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP) segue firme com um de seus principais objetivos para 2004: formar o maior número possível de núcleos regionais em diferentes pólos pecuários do País para conscientizar os criadores sobre a importância da produção de carne bovina de qualidade.

Durante a Expolondrina, realizada na primeira quinzena de abril em Londrina (PR), o presidente da ABNP, Constantino Ajimasto Junior, oficializou a criação do Núcleo do Novilho Precoce do Paraná, que será presidido pelo médico veterinário Marcelo Vezozzo, grande conhecedor da pecuária.

Marcelo Vezozzo explica que a estrutura do núcleo paranaense - que funcionará nas instalações do Instituto Nacional de Desenvolvimento Agropecuário (Indep), em Araucária (PR) -, será semelhante à dos núcleos já existentes, que participam ativamente de eventos técnicos com palestras, treinamentos e dias de campo, objetivando o aperfeiçoamento e a capacitação de técnicos e pecuaristas e assistem e orientam os profissionais da pecuária sobre os sistemas de produção de novilho precoce, cruzamento industrial, balanceamento de ração e sal mineralizado, métodos de sanidade, normas de classificação de carcaças bovinas e outros.

"Nosso objetivo é reunir os pecuaristas do Paraná envolvidos na produção de novilho precoce, ganhando assim volume com qualidade. Pensamos também em realizar visitas aos frigoríficos, propriedades rurais e grupos de pro-dução com o objetivo de maior integração entre os elos da cadeia produtiva", explica Vezozzo.

Ajimasto, da ABNP, ressalta a importância da criação de mais um núcleo em um importante pólo pecuário para a difusão da tecnologia de produção do novilho precoce - "animal de qualidade genética, abatido com até 24 meses de idade" -, que oferece a carne desejada pelo mercado mundial por suas características diferenciadas em termos de maciez, sabor e suculência, levando em consideração os conceitos de segurança alimentar e sanidade dos rebanhos.

"O Núcleo do Paraná fortalece ainda mais nossa participação nas decisões da cadeia produtiva da carne bovina, colaborando para mudar a relação comercial entre produtor, frigorífico, varejo e exportador, visando atingir o mercado externo com volume e qualidade."

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