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Parmalat precisa de € 1,5 bilhão em capital novo


A nova direção da Parmalat Finanziaria SpA considera "indispensável" levantar € 1,5 bilhão (US$ 1,85 bilhão) em capital novo. A Parmalat também mudou seus auditores. A Grant Thornton LLC e a Deloitte & Touche SpA foram substituídas pela Price Waterhouse. Nas próximas semanas a Price Waterhoose tentará precisar exatamente a quanto monta a dívida da Parmalat, calculada em cerca de € 1,2 bilhão (US$ 1,48 bilhão).

A Parmalat está tentando pagar US$ 0,50 por dólar de valor de face na quitação de seus cerca de € 7 bilhões (US$ 8,62 bilhões) em bônus, e vender ativos industriais no valor de cerca de € 1,5 bilhão para levantar mais dinheiro, informou a publicação "Finanza & Mercati".

Venda ocultada

A Parmalat Netherlands, holding financeira controlada pela Parmalat Finanziaria, vendeu US$ 260 milhões de bônus que não aparecem nas contas da controladora, disse o jornal MF, citando o relatório anual apresentado à câmara de comércio de Roterdã.

As cinco emissões vencem entre 2003 e 2012 e a companhia nunca comunicou a existência de pelo menos duas delas. Cerca de US$ 40 milhões em bônus com cupom 7,34%, expiram este ano e não foram recomprados. Os papéis se somam aos títulos da dívida da Parmalat que estão em circulação. Os bônus são garantidos pela Parmalat SpA, a unidade operacional da companhia. A Parmalat Netherlands tem € 350 milhões (US$ 431,1 milhões) de títulos conversíveis com vencimento em 2021, e € 550 milhões (US$ 677,5 milhões) em títulos da dívida devidos a empresas no grupo Parmalat. Os papéis teriam sido vendidos por € 650 milhões (US$ 800,6 milhões), coordenados pelo Morgan Stanley e o Deutsche Bank, informa o jornal.

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