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PB: indígenas da tribo potiguar estão entre beneficiados pela PGPM-Bio

O valor corresponde à venda de 647.547 quilos dos frutos que existem em abundância na caatinga


Foto: Pixabay

Extrativistas de mangaba e umbu, do estado da Paraíba, receberam este mês da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) R$ 653.521 de subvenção paga por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). O valor corresponde à venda de 647.547 quilos dos frutos que existem em abundância na caatinga.

Serão beneficiados 359 extrativistas, entre eles 317 indígenas da tribo potiguar, que fazem a cata de mangaba in natura no interior e próximo à região metropolitana de João Pessoa, em municípios como Baía da Traição, Marcação, Rio Tinto e Mataraca. A subvenção destinada aos indígenas é de R$ 593.637. 

O outro grupo de extrativistas é formado por 42 pessoas que vivem da cata de mangaba na região do Seridó Oriental paraibano, nos municípios de Baraúna, Nova Floresta e Picuí. A venda deles para as cooperativas Agroindustrial do Seridó e Curimataú Paraibano renderam de subvenção R$ 59.884 para uma colheita de 110.897 quilos do fruto. 

A PGPM-Bio é uma ação que oferece um valor em subvenção, quando o produto extrativista é vendido no mercado por um preço inferior ao mínimo estipulado pelo governo federal. A ação é coordenada pela Conab e são contemplados 17 produtos da sociobiodiversidade brasileira. Os produtores podem acessar a política individualmente ou organizados em associações ou cooperativas. É um incentivo para que as famílias que vivem dessa cultura preservem, no caso, a caatinga e evitem o êxodo rural.

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