Perspectivas para a cultura de cereais de inverno
Mário Rissi ressalta a importância do planejamento antecipado da safra
Mário Rissi, gerente de Cereais de Inverno da Bayer CropScience, aborda as perspectivas para a cultura de cereais de inverno e ressalta a importância do planejamento antecipado da safra
Quais as perspectivas para a safra de cereais de inverno?
Os produtores do Sul do País sofreram com a seca durante o verão e agora apostam no trigo para o equilíbrio de suas rendas. Meteorologistas sinalizam que o fenômeno La Niña tende a perder força a partir de março e a quantidade de chuvas deve ser maior nos próximos meses na região, proporcionando um melhor desenvolvimento das culturas de cereais de inverno. Já com relação às questões econômicas, a perspectiva de especialistas do setor é de preços estáveis, embora a cultura ainda dependa de apoio governamental, como os prêmios de escoamento para a obtenção de maior liquidez. Outro ponto relevante são as exportações brasileiras que ganharam impulso nos últimos anos e contribuem no desafio de tornar o setor cada vez mais competitivo.
Como um bom planejamento pode ajudar os produtores a obterem melhor retorno sobre os seus investimentos?
Há uma série de fatores que contribui para os bons resultados da safra como a seleção da área, buscando a rotação de culturas; a escolha da variedade mais adequada; o investimento em sementes certificadas e tratadas, capazes de proporcionar maior produtividade e qualidade; a realização do plantio na época recomendada, respeitando o zoneamento agrícola; além da adoção de boas práticas agrícolas, com adubação equilibrada, manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, e de adoção de tecnologias para o tratamento das lavouras, do início ao fim da safra.
Em termos de prevenção de pragas e doenças, que medidas são mais recomendadas? Quais ocorrências têm sido frequentes e requerem maior cuidado nas culturas de inverno?
A palavra-chave realmente é prevenção, no que diz respeito ao controle de pragas e doenças, que comprometem não só a rentabilidade final do produtor, como também todo o investimento feito durante a safra. As variedades mais cultivadas nos últimos anos têm apresentado retornos bastante significativos em produtividade e qualidade, porém são mais sensíveis a doenças, necessitando de atenção especial. Um bom manejo começa com o tratamento de sementes. A utilização de inseticidas nesta fase propicia o controle inicial de lagartas e percevejos, pragas de solo como corós, e evita a transmissão de viroses ocasionadas pelo ataque de pulgões. Quanto aos fungicidas, estes realizam proteção inicial das sementes, retardando a entrada de doenças no desenvolvimento da planta, a exemplo do oídio, ferrugem e manchas foliares.
Quais os desafios para as principais culturas de inverno no País?
Segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a nova legislação de classificação do trigo está prevista para entrar em vigor em julho deste ano e apresentará uma exigência maior em W (força do glúten), Falling Number (atividade enzimática da farinha) e Estabilidade, além da questão das micotoxinas, de acordo com as classes Melhorador, Pão, Uso Doméstico e Outros Usos. Para atender esses pontos que visam mais qualidade e, consequentemente, competitividade de mercado, o ideal é que os produtores repensem seu planejamento de safra e levem em consideração fatores como escolha das cultivares, época de plantio, adubação equilibrada, manejo adequado de plantas daninhas, pragas e doenças, e segregação do produto final, não só correspondendo às necessidades, mas diferenciando-se neste novo cenário de mercado que se apresenta.
De que forma a Bayer CropScience auxilia os triticultores brasileiros a produzir mais e melhor?
A Bayer CropScience, atenta às necessidades dos triticultores, oferece, por meio de amplo portfólio, tecnologias voltadas ao tratamento de sementes e ao controle de pragas, doenças e plantas daninhas, bem como assistência técnica personalizada, por meio do programa Muito Mais Trigo. Desenvolvido para que o produtor rural obtenha o máximo potencial produtivo e boa rentabilidade, o programa disponibiliza suporte diferenciado, graças ao acompanhamento constante de equipes técnicas, cooperativas parceiras e distribuidores, que o orienta a realizar as melhores escolhas do planejamento das lavouras.
Quais as perspectivas para a safra de cereais de inverno?
Os produtores do Sul do País sofreram com a seca durante o verão e agora apostam no trigo para o equilíbrio de suas rendas. Meteorologistas sinalizam que o fenômeno La Niña tende a perder força a partir de março e a quantidade de chuvas deve ser maior nos próximos meses na região, proporcionando um melhor desenvolvimento das culturas de cereais de inverno. Já com relação às questões econômicas, a perspectiva de especialistas do setor é de preços estáveis, embora a cultura ainda dependa de apoio governamental, como os prêmios de escoamento para a obtenção de maior liquidez. Outro ponto relevante são as exportações brasileiras que ganharam impulso nos últimos anos e contribuem no desafio de tornar o setor cada vez mais competitivo.
Como um bom planejamento pode ajudar os produtores a obterem melhor retorno sobre os seus investimentos?
Há uma série de fatores que contribui para os bons resultados da safra como a seleção da área, buscando a rotação de culturas; a escolha da variedade mais adequada; o investimento em sementes certificadas e tratadas, capazes de proporcionar maior produtividade e qualidade; a realização do plantio na época recomendada, respeitando o zoneamento agrícola; além da adoção de boas práticas agrícolas, com adubação equilibrada, manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, e de adoção de tecnologias para o tratamento das lavouras, do início ao fim da safra.
Em termos de prevenção de pragas e doenças, que medidas são mais recomendadas? Quais ocorrências têm sido frequentes e requerem maior cuidado nas culturas de inverno?
A palavra-chave realmente é prevenção, no que diz respeito ao controle de pragas e doenças, que comprometem não só a rentabilidade final do produtor, como também todo o investimento feito durante a safra. As variedades mais cultivadas nos últimos anos têm apresentado retornos bastante significativos em produtividade e qualidade, porém são mais sensíveis a doenças, necessitando de atenção especial. Um bom manejo começa com o tratamento de sementes. A utilização de inseticidas nesta fase propicia o controle inicial de lagartas e percevejos, pragas de solo como corós, e evita a transmissão de viroses ocasionadas pelo ataque de pulgões. Quanto aos fungicidas, estes realizam proteção inicial das sementes, retardando a entrada de doenças no desenvolvimento da planta, a exemplo do oídio, ferrugem e manchas foliares.
Quais os desafios para as principais culturas de inverno no País?
Segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a nova legislação de classificação do trigo está prevista para entrar em vigor em julho deste ano e apresentará uma exigência maior em W (força do glúten), Falling Number (atividade enzimática da farinha) e Estabilidade, além da questão das micotoxinas, de acordo com as classes Melhorador, Pão, Uso Doméstico e Outros Usos. Para atender esses pontos que visam mais qualidade e, consequentemente, competitividade de mercado, o ideal é que os produtores repensem seu planejamento de safra e levem em consideração fatores como escolha das cultivares, época de plantio, adubação equilibrada, manejo adequado de plantas daninhas, pragas e doenças, e segregação do produto final, não só correspondendo às necessidades, mas diferenciando-se neste novo cenário de mercado que se apresenta.
De que forma a Bayer CropScience auxilia os triticultores brasileiros a produzir mais e melhor?
A Bayer CropScience, atenta às necessidades dos triticultores, oferece, por meio de amplo portfólio, tecnologias voltadas ao tratamento de sementes e ao controle de pragas, doenças e plantas daninhas, bem como assistência técnica personalizada, por meio do programa Muito Mais Trigo. Desenvolvido para que o produtor rural obtenha o máximo potencial produtivo e boa rentabilidade, o programa disponibiliza suporte diferenciado, graças ao acompanhamento constante de equipes técnicas, cooperativas parceiras e distribuidores, que o orienta a realizar as melhores escolhas do planejamento das lavouras.
