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Pesquisa coloca rebanho de MT na zona de risco mínimo da aftosa


Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) registrou que Mato Grosso permanece mais uma vez como zona de risco mínimo para febre aftosa, reforçando novamente a sanidade do maior rebanho bovino do País, com cerca de 25 milhões de cabeças. O estudo, desenvolvido no final de 2004 em todas as regiões brasileiras, analisou critérios diversos desde o programa para controle da doença, cobertura, sistema de atenção sanitária, ocorrência de casos, biossegurança, restrição de ingresso de animais de outros Estados, fiscalização e participação da comunidade.

Para o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), Décio Coutinho, o resultado da pesquisa referenda o trabalho que Mato Grosso vem desenvolvendo para o controle e a erradicação da doença. "É o envolvimento e o trabalho de toda a cadeia produtiva pecuária que está sendo avaliado e esse resultado somente reforça mais uma vez a credibilidade conquistada pelo Estado", destacou.

A pesquisa é realizada conforme solicitação dos organismos internacionais de controle, como a Organização Internacional de Epizootias (OIE), que certifica desde o ano 2000 Mato Grosso como "zona livre de aftosa com vacinação". Conforme dados do Mapa, 84% do rebanho brasileiro têm reconhecimento internacional como área livre da doença com vacinação e, graças a essa condição, o País está ampliando mercados para as exportações do setor. Cerca de 90% da produção de carne mato-grossense são exportadas para outros Estados e para a União Européia e Ásia.

Ao lado de Mato Grosso, outros quatro Estados - Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo - e o Distrito Federal também obtiveram a classificação de risco mínimo, Estados da região centro-sul que atingem boa parte do País e onde está localizada dois dos maiores rebanhos brasileiros. A situação favorável para Mato Grosso deve-se também ao controle exercido nas divisas com esses Estados e também na fronteira com a Bolívia, principalmente. O único Estado com risco desprezível para febre aftosa é Santa Catarina.

A cobertura vacinal, um dos critérios de maior preocupação por parte dos órgãos sanitários obteve avaliação bastante satisfatória, uma vez que Mato Grosso atingiu na campanha de 2003 mais de 98% do rebanho com a vacinação. O balanço da campanha de 2004 ainda não foi fechado, porém a expectativa do Indea é de que o índice seja superado, atingindo 100% do rebanho.

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