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Pesquisa cria novas estratégias de controle do greening

Pesquisa busca estratégias mais sustentáveis


Foto: Fundecitrus

Pesquisas desenvolvidas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Biológico (IB-APTA), buscam novas formas para o controle do psilídeo, inseto transmissor do greening (huanglongbing/HLB), a mais destrutiva doença da citricultura mundial. O greening é uma doença de difícil controle. Não há no mundo cultivares de laranja resistentes a doença, conhecida também como dragão amarelo. As estratégias para controle são a erradicação das árvores de laranja contaminadas e o uso de defensivos agrícolas para eliminar o psilídeo, que por ser um inseto voador, precisa de muitas aplicações de produtos químicos, aumentando os custos de produção e causando impactos no ambiente.

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Agricultura de São Paulo, a estratégia do IB é utilizar inimigos naturais do psilídeo para o seu controle, fornecendo mais opções para as ações de manejo dos citricultores brasileiros. Dados da Fundecitrus mostram que 20,87% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais possuem sintomas do greening, o que corresponde a cerca de 41 milhões de árvores contaminadas. Este índice, de acordo com a Fundação, é 9,7% maior do que o de 2019, estimado em 19,02%.

O pesquisaor do IB, José Eduardo de Almeida, explique que o Instituto desenvolve pesquisas com uma empresa privada para o desenvolvimento de um produto inovador para o controle biológico do psilídeo. "Já isolamos três cepas de fungos que se mostraram eficazes para o controle do inseto. Uma biofábrica já iniciou a produção do produto, que deve estar no mercado em três anos", afirma o pesquisador. 

 

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