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Pesquisadores apresentam técnicas de controle cultural para redução no número de pragas

Destruir as soqueiras de algodão, logo após a colheita é uma das principais medidas para o controle eficiente das pragas


O controle cultural é a ferramenta fundamental para o manejo populacional de bicudo, mosca branca, ácaros, lagartas, percevejos e pulgão. Portanto, a produtividade da lavoura depende da eficiência de várias técnicas de controles serem utilizadas pelo produtor rural e equipe para controlar as pragas.

A semeadura concentrada, realizada até 30 dias é uma das medidas que garantem o controle cultural. Conduzir a lavoura no limpo, ou seja, com controle das plantas invasoras é outra medida importante. Destruir as soqueiras de algodão, logo após a colheita é também uma das principais medidas para o controle eficiente das pragas.

No caso do bicudo do algodoeiro (inseto que ataca o algodoeiro) o estabelecimento de datas limites para semeadura e a colheita do algodão são medidas de combate ao inseto. Lúcia Vivan, pesquisadora da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, recomenda que o manejo populacional do bicudo seja feito no final da safra com a destruição de soqueira de forma eficiente e, que se evite plantas de algodão no período da entressafra a fim de impedir que o inseto tenha local de alimentação e oviposição.

“Além disso, é importante o monitoramento da população 60 dias antes do plantio com instalação de armadilhas de ferômonio”, informa a pesquisadora.

Monitorar frequentemente e com critério é a medida apontada por Walter Jorge, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), um dos palestrantes do Fundação MT em Campo: É Hora do Algodão 2008, que começará nesta segunda-feira (29). Segundo o pesquisador esta técnica se realizada corretamente é fundamental para a detecção, identificação e quantificação da praga.

“Os níveis de controle estabelecidos determinarão o momento da ação de controle. A observação das medidas específicas recomendadas para o combate a cada uma dessas pragas, e o manejo adequado dos inseticidas determinará o sucesso no controle das mesmas oferecendo proteção às lavouras de algodão”, afirma Jorge.

Já o manejo populacional da mosca branca deve ser realizado com o controle da praga no sistema produtivo pelo fato dessa ter inúmeros hospedeiros. Vivan, recomenda o controle das plantas daninhas presentes na área, pois essas (plantas daninhas) serão hospedeiras da mosca branca. “Tem que monitorar a população e realizar controle nas culturas como soja e feijão , pois essa irá migrar para o algodão”.

O controle dos percevejos também merece cuidado redobrado dos cotonicultores, pois eles podem causar o bico do papagaio no período de formação de maçãs. “No algodoeiro, ocorre a migração da população de percevejos sugadores da soja no período de maturação da soja”, explica Vivan.

Evento – O controle cultural de pragas é um dos temas das palestras que serão apresentadas no Fundação MT em Campo: É Hora do Algodão 2008. Seis principais municípios de Mato Grosso receberão a equipe técnica formada por pesquisadores da Fundação MT e de outras instituições de pesquisa. A abertura da turnê de difusão tecnológica pelo futuro da cotonicultura acontecerá nesta segunda-feira (29) no Centro de Eventos Ipê, em Rondonópolis, a partir das 07h30. Produtores de algodão de Primavera do Leste receberão informações pontuais no dia 30. Já os de Campo Verde no dia primeiro de outubro. O Fundação MT em Campo: É Hora do Algodão 2008 será realizado também em Lucas do Rio Verde no dia 02 de outubro, em Campo Novo do Pareceis no dia 03 e em Sapezal no dia 04 de outubro. Mais informações no WWW.fundacaomt.com.br . As informações são da assessoria de imprensa da Fundação MT.

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