Peste suína pode ser transmitida pela ração?

A disseminação global do vírus da peste suína africana (PSA) levou a preocupações de que esse vírus possa ser transportado para novas regiões por meio de ingredientes de rações, com produtos de soja. A soja é uma preocupação particular devido à evidência de que abriga vírus infecciosos por mais tempo do que outros ingredientes da ração.  

Para avaliar adequadamente os riscos potenciais representados pela soja ou outros ingredientes, é importante entender o sistema e os procedimentos atualmente usados para enviar os produtos. e fornecer uma breve descrição das melhores práticas para a importação de ingredientes para rações como exemplo de passos iniciais na avaliação do risco de transmissão viral de ingredientes para rações.

De acordo com o worldgraim.com, os produtos de soja importados com a intenção de serem usados principalmente em rações são enviados para os Estados Unidos como torta de óleo, soja orgânica ou óleo de soja. Esses produtos foram determinados usando os códigos do Sistema de Tarifas Harmonizadas no banco de dados da Comissão de Comércio Internacional dos EUA.  

O embarcador declara esses códigos e, portanto, pode ter alguma variação do produto real (exemplo: o subproduto da extração do óleo pode ser declarado como bagaço ou farinha e farelo de soja). Esta declaração depende das propriedades do produto, bem como das tarifas de determinados tipos de produtos.

Os portos dos EUA foram projetados para exportar commodities agrícolas e menos ênfase foi dada às importações. Como resultado, os portos dos EUA não têm capacidade para armazenar grãos assim que entram no país. Se os tempos de espera são usados para mitigar a contaminação, cabe ao importador ou ao usuário final facilitar isso e fornecer espaço para os grãos serem mantidos.