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Pif Paf está no rastro das grandes empresas

A empresa pretende seguir os passos das grandes empresas do setor e investir no mercado de alimentos prontos


A Pif Paf Alimentos - maior indústria frigorífica de Minas Gerais - pretende seguir os passos das grandes empresas do setor, como a Sadia e a Perdigão, e investir no mercado de alimentos prontos. O primeiro passo foi dado com a inauguração, no último fim de semana, de uma unidade de massas em Leopoldina (MG). A empresa está investindo R$ 15 milhões, incluindo financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), na fábrica que, em três anos, terá capacidade para a produção de 1 milhão de pizzas por mês. Há três anos a empresa atua no setor, terceirizando a produção - 350 mil unidades dias - que representa menos de 5% do faturamento.

A expectativa é de que a unidade gere, este ano, negócios da ordem de R$ 10 milhões. Este faturamento deve chegar a R$ 30 milhões em três anos. "Há uma demanda por este tipo de produto e, com os investimentos, esperamos atendê-la", diz Luís Carlos Mendes Costa, diretor-superintendente da Pif Paf Alimentos. Segundo ele, a idéia é chegar até o Nordeste e ao exterior: Rússia, Japão e Oriente Médio estão na mira da empresa. Atualmente, a Pif Paf comercializa este tipo de produto apenas no Sudeste. "Estamos usando como matéria-prima os produtos já industrializados pela Pif Paf e, desta forma, agregando valor", avalia.

A aposta na ramo de alimentos processados e industrializados não tira o foco da Pif Paf, que segue investindo em frigoríficos. Em Palmeira de Goiás (GO), estão sendo investidos R$ 250 milhões - entre a construção da empresa, dos integrados e obras do governo - para uma unidade que irá abater 150 mil aves por dia, podendo chegar a 300 mil animais diariamente - hoje as duas unidade da Pif Paf em Minas Gerais e no Rio de Janeiro abatem 215 mil aves por dia. A unidade goiana começa a operar em 2008.

Já neste ano, a empresa inaugura também em Patrocínio (MG), a fábrica de ração e parte de industrializados em suínos, onde foram investidos R$ 26,5 milhões - incluído o financiamento. Mendes acredita que, em 2007, as exportações de aves e suínos voltem aos patamares de 2005, quando representavam 10% do faturamento da empresa.

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