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Plantas daninhas: milho voluntário pode reduzir a produtividade da soja

Uma planta de milgo por metro quadrado pode comprometer 29,8% da produtividade da soja


Plantas daninhas são um grande problema para os produtores. O agricultor que adotou o sistema de produção em que planta a soja seguida do milho safrinha poderá ter um desafio na safra 2017/2018, que é lidar com o milho voluntário. No processo de colheita é normal a perda de grãos, que podem originar as chamadas plantas voluntárias. Isso significa que a sobra de grãos do cultivo passado podem germinar na safra atual. Porém, essas plantas de milho são indesejadas e se comportam como plantas daninhas na lavoura de soja, competindo igualmente por água, luz e nutrientes.

Prejuízos

De acordo com informações da Bayer, uma planta de milho voluntário por metro quadrado pode comprometer 29,8% da produtividade da soja. “Essa perda de produtividade na maioria das vezes não é medida, já que outros fatores como doenças e pragas podem ser elencados e colocados como relevância maior”, afirma André Angonese, consultor de Desenvolvimento de Mercado da Bayer.

Manejo adequado

De acordo com Angonese, devido à estiagem no período de inverno, as plantas daninhas remanescentes do cultivo de milho foram mais difíceis de controlar e muitas brotaram dentro do cultivo da soja na safra atual. Por isso, é importante que o sojicultor redobre os cuidados na lavoura de soja e faça uso de herbicidas graminicidas pós-emergentes que contribuam para o manejo adequado.

Essa prática agrícola pode ser utilizada em milho voluntário de lavoura convencional ou RR. “Perdas por milho voluntário devem ser consideradas no sistema produtivo e as mesmas controladas”, diz o consultor da Bayer. “O ideal é fazer o controle antes da semeadura ou logo após a emergência da soja, quando as plantas do milho ainda estão pequenas”, aponta Angonese.

Plantas daninhas

Além deste problema, devido ao sistema de milho e soja segunda safra, o engenheiro ressalta que também são localizadas plantas daninhas perenes e anuais, como é o caso do Capim Amargoso (Digitaria Insularis) e da Buva (Conyza bonariensis). Essas plantas precisam ser bem manejadas para que não ocorram perdas de produtividades no sistema milho e soja.

Hoje há vários problemas de plantas daninhas em cultivos, sejam de fácil ou difícil controle, na pré-semeadura ou dentro da cultura. “Independente do momento, o agricultor precisa tratar de forma correta para alcançar produtividades da cultura implantada em sua lavoura”, diz Angonese.

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