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Plantio da soja: 96,06 da área prevista está semeada em Mato Grosso

As áreas que necessitaram ser replantadas no estado somam cerca de 94,75 mil hectares, ou seja, 1% da área total


O plantio da soja avançou para 96,06% do total da área estimada em Mato Grosso, afirma o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Na última semana as regiões centro-sul, médio-norte, noroeste e oeste do estado encerraram o plantio da soja, restando apenas as regiões nordeste, norte e sudeste, com 78,7%, 96,6% e 98,9% já semeados, respectivamente.

Replantio e plantio da soja

De acordo com o boletim do Imea, divulgado na segunda-feira (27/11), as áreas que necessitaram ser replantadas no estado registraram cerca de 94,75 mil hectares, ou 1% da área total no estado.

As regiões mais afetadas foram a médio-norte e nordeste, devido, principalmente, ao atraso do início dos bons volumes de chuvas na maioria do estado, que, sobretudo, trouxe impactos às áreas semeadas logo após o fim do vazio sanitário. Apesar da significativa área ressemeada ante os anos anteriores, houve melhora nas chuvas desde o início de novembro, ainda assim, a definição de grande parte da safra ficará a cargo das condições climáticas para os próximos meses.

Preço da soja

Na última semana, o preço interno da soja em grão exibiu ganho de 0,35% em Mato Grosso, encerrando com média de R$ 58 por saca. A valorização foi refletida, principalmente, pelas cotações da CME-Group. A diferença de base da soja mato-grossense, que é o preço da saca do grão disponível em Mato Grosso menos o preço do grão disponível na CME, vem se apresentando enfraquecida nos últimos meses. Período em que, comumente, a disponibilidade de grãos no mercado diminui e essa diferença tende a ser próxima a zero ou até mesmo positiva. Contudo, neste ano nota-se uma movimentação atípica na diferença dos preços em MT e em Chicago.

Isso porque a diferença nos preços mostra-se bastante negativa, com o preço da saca em Mato Grosso chegando a estar R$ 16,78 por saca menor ao da CME neste ano. A variação se deve, principalmente, à maior oferta de grãos nesta safra e, sobretudo, à disponibilidade acima do habitual neste momento. Assim, apesar da expectativa de uma menor oferta para a próxima safra, tradicionalmente o primeiro semestre apresenta um enfraquecimento na base, deixando um cenário apreensivo para os próximos meses.

 

 

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